segunda-feira, 21 de setembro de 2009

AUTOCONHECIMENTO

Objetivos: Levar as crianças a pensarem sobre quem elas são e do que são capazes.
Despertar nas crianças o desejo de conhecerem a si mesmos.

Introdução:
Pedir às crianças para desenharem a si mesmos. Recolher os desenhos e pedir que as outras crianças identifiquem quem está no desenho.
Desenvolvimento: Dialogar sobre as diferenças e semelhanças dos desenhos com os modelos, lembrando que é importante que a gente conheça não só a nossa aparência, mas principalmente o nosso interior, nossas qualidades, nossos defeitos, nosso potencial.
Contar a história abaixo.
A Idéia do Professor Valentim
O professor Valentim estava muito preocupado com seus alunos. Já havia mudado de técnicas de ensino, mas parecia que aquela turma não conseguia assimilar a matéria de jeito nenhum. Nos anos anteriores não tivera problemas, mas este ano estava sendo muito difícil. Já estavam no segundo mês de aula e as dificuldades pareciam crescer a cada dia. Então, num final de semana, enquanto preparava a matéria para a semana seguinte orou com muita fé, pedindo a Deus e aos espíritos amigos que o ajudassem a ajudar aquela turma tão difícil.Na segunda-feira uma idéia surgiu em sua cabeça. Ao chegar na sala, disse:- Turma, hoje vamos ter uma aula diferente. Eu queria que vocês escrevessem em uma folha primeiramente o nome de vocês.- Xi, professor, é prova surpresa?- Não, não. É só uma atividade diferente. Peguem as folhas. Já escreveram o nome de vocês? Agora pulem uma linha e escrevam a coisa que vocês mais gostam de fazer.- Aqui na escola, professor?- Não, a coisa que vocês acham mais gostoso de fazer: dormir, dançar, comer, jogar bola, qualquer coisa. Agora escrevam o que é necessário para fazer essa coisa. Pronto?Agora, como vocês se sentem depois de fazer essa coisa. Agora, uma coisa que vocês não gostam de fazer, mas precisam fazer assim mesmo. Depois o que precisa para fazer isso, e finalmente o que vocês sentem após ter feito.A sala estava um zum-zum-zum. Risadinhas. Reclamações. Mas todos estavam curiosos para ver como ia terminar aquela brincadeira.- Ótimo, disse o professor Valentim. Agora vamos ver o que vocês gostam de fazer.Tinha verias coisas: jogar bola, dormir, tomar sorvete, entrar no MIRC, ir ao cinema, ir à praia, ler, jogar vídeo game...- E o que não gostam?Também tinham muitas opções: acordar cedo, levar o lixo para fora, ficar esperando alguém, comer verduras, escrever, fazer trabalhos... Então o professor pediu que cada um observasse o que tinha escrito e visse que as coisas que eles gostavam exigiam algumas coisas deles (por exemplo, pra jogar bola tem que formar o time, precisa ter onde jogar e o próprio jogo exige que sigam varias regras) e as coisas que eles não gostavam tinham a vantagem de não durarem muito tempo e a sensação depois de acabar quase sempre era de alivio.Sendo assim, todos eram capazes de fazer várias coisas e, se quisessem, até conseguiriam estudar e aprender usando as coisas que gostavam de fazer. Por exemplo, quem gosta de dormir e costuma sonhar, pode anotar os sonhos e elaborar redações contando-os. Quem gosta de tomar sorvete, pode fazer uma tabela de vitaminas e calorias de cada sabor e trazer para ser estudada na sala de aula e assim por diante.No início, os alunos acharam aquilo esquisito, mas depois de colocarem em prática, descobriram suas capacidades e ao final daquele ano, não houve nenhuma reprovação, e aquela foi considerada a turma modelo da escola.Todos os alunos conseguiram assimilar as matérias constantes do currículo depois que descobriram, ao se conhecerem melhor, o quanto eram capazes.
Fixação/ Avaliação: Fazer com as crianças o levantamento feito pelo professor da história, procurando sugestões de aproveitamento das opções de cada uma das crianças.

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