quinta-feira, 8 de abril de 2010

UM HOMEM CHAMADO AMOR



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Conteúdo

A vida de Chico Xavier.

Seus livros e mensagens, assim como sua vida, são fontes de alegria, consolação e ensinamentos.

Objetivos

Ao final da aula os evangelizandos deverão reconhecer Chico como um grande exemplo de vida, e divulgador do espiritismo através da sua conduta, mensagens e livros psicografados.

Procedimentos:

Captando a atenção:

Fazer vários quebra-cabeças de Chico Xavier (usar papéis cartão de cores diferentes para diferenciar uns dos outros) e esconder as suas peças pela sala. Dividir as crianças em grupos, tanto quanto forem o número de quebra-cabeça e pedi-las que encontrem as peças do seu grupo e montem a figura.

Recordando os pré-requisitos:

Perguntar aos evangelizando se eles sabem de que é aquela foto que eles formaram.
Ouvi-los complementando as respostas, se necessário.

Informando os objetivos:

Dizer aos evangelizandos que hoje vamos aprender mais sobre Chico Xavier, vamos saber como foi a sua vida e descobriremos que Chico foi um grande exemplo para todos nós e um grande divulgador do espiritismo.

Fornecendo situações-estímulo:

Contar a história da vida de Chico Xavier Há também um vídeo com uma reportagem sobre ele, não é apropriada passa-la toda para os evangelizandos, mas seria muito bom se eles pudessem ver parte daquelas imagens, eles perceberiam o tema de uma forma mais próxima e real.

Fixando a aprendizagem:

Convidar os evangelizandos a brincarem de Jogo da memória, apenas um para a turma toda. Conforme os pares forem sendo encontrados, pedir que as crianças observem a gravura e perguntar se elas se lembram a que fato ela se refere. Ajudá-los a relembrar os fatos da vida de Chico e principalmente a sua postura diante deles.

Prece final

Recursos

Quebra-cabeças, gravuras e história, desenhos do jogo da memória, TV e vídeo (se for usar o filme), fita adesiva.

Avaliação

Obs: Os objetivos foram alcançados? A aula esteve ao nível da turma? A aula foi exposta de acordo com o plano? O Controle da turma foi conseguido em todos os momentos? Os recursos foram adequados à turma e bem utilizados? Sugestões para melhoria..


Chico Xavier nasceu no dia 2 de abril de 1910 na pequena cidade de Pedro Leopoldo, Minas Gerais. Filho do vendedor de bilhetes de loteria João Cândido Xavier e da dona-de-casa Maria João de Deus, ele manifestou cedo sua extraordinária capacidade de entrar em contato com o outro mundo. Já aos quatro anos, surpreendeu a todos ao explicar, em linguagem médica, o aborto de uma vizinha: “O que houve foi um problema de nidação inadequada do ovo, de modo que a criança adquiriu posição equitópica”, disse o pequeno Chico, repetindo o que lhe era soprado aos ouvidos por um espírito.
Aos cinco anos ele fica órfão de mãe e o pai, por não poder criá-los, separa os nove filhos entre parentes e amigos. Chico passa a viver então com a madrinha Rita de Cássia e o padrinho José Felizardo Sobrinho. Ele permanece com o casal por dois anos.
Durante o tempo em que vive com a madrinha passa por dolorosas experiências. Acreditando que o afilhado tinha o diabo no corpo, já que ele lhe contava suas visões do outro mundo, a madrinha lhe ministrava surras com vara de marmelo.
O menino passa a ter visões da mãe no quintal da casa da madrinha, onde costumava se refugiar para rezar. Dona Maria João de Deus lhe anuncia que um anjo bom logo apareceria para ajudá-lo. Pouco tempo depois, o pai casa-se novamente. A nova esposa, Cidália Batista, exige que os filhos do primeiro casamento do marido venham a morar com ela, inclusive o pequeno Chico.
Com o passar dos anos, Chico começa a ter um contato cada vez mais freqüente com os espíritos. Nas missas, pela manhã, vê figuras reluzentes transformarem hóstias em focos de luz e pessoas já mortas trazendo rosas nas mãos e beijando os santos. Relata o que vê e o que ouve, mas o pai pensa que o filho está louco. Cogita em interná-lo num hospício.
Chico escapa da camisa de força por obra do vigário de Pedro Leopoldo, Sebastião Scarzelli, que sugere a João Cândido colocar o menino para trabalhar na fábrica de tecidos de Pedro Leopoldo, que estava empregando crianças para o turno da noite. Isso permitiria o reforço do pequeno orçamento doméstico da família. Aos nove anos, ele inicia uma dura jornada. Às 3h da tarde entrava na fábrica, onde desempenhava a função de tecelão até uma da manhã. Dormia até às 6h, ia para a escola, saía às 11h, almoçava, dormia uma hora depois do almoço, e retornava a pesada rotina.
Em 1922, o país comemorava o centenário da independência e o governo de Minas Gerais instituiu vários prêmios para redações sobre o tema. No grupo escolar de Pedro Leopoldo, Chico, já entrando na adolescência, escreve, ditado por um ser invisível, o seguinte: “O Brasil, descoberto por Pedro Álvares Cabral, pode ser comparado ao mais precioso diamante do mundo...”.
Chico comentou a visão com a professora, dona Rosária Laranjeiras, que, católica fervorosa, não lhe deu crédito, mandando-o retornar a carteira e terminar a redação. O trabalho recebeu menção honrosa da Secretaria de Educação de Minas, mas os colegas de Chico, desconfiando que ele havia copiado o texto de um livro, desafiaram-no a fazer um exame público para que comprovasse sua capacidade de redação.
Sortearam um novo tema, mais difícil: “AREIA”. O misterioso ser surge novamente e lhe dita: “Ninguém escarneça da criação. O grão de areia é quase nada, mas parece uma estrela pequenina refletindo o Sol de Deus...”.
Chico concluiu o primário em 1923, tendo repetido o último ano por problemas de saúde: dificuldades respiratórias originárias da poeira de algodão na fábrica de tecidos, onde trabalhava.
Com a saúde prejudicada em função da longa jornada e do tipo de trabalho, Chico decidiu tentar outra atividade. Passou a trabalhar no Bar do Dove, de Claudomiro Rocha, onde varria o chão, lavava louça e cozinhava.
Com o salário reduzido, que não lhe permitia comprar um par de sapatos, troca o Bar do Dove, onde foi empregado durante dois anos, pelo armazém do padrinho José Felizardo Sobrinho. Apesar de ter que trabalhar como balconista das 7 às 20 horas, a exigência física e os perigos contra a saúde (já fragilizada), eram muito menores que na fábrica de tecidos e o pagamento maior que no bar.
Em maio de 1927, uma das irmãs de Chico Xavier, Maria Xavier, sofre grave desequilíbrio mental. Até então toda a família seguia os preceitos da Igreja Católica, mas foi requisitado o auxílio espírita, já que o problema não conseguia ser solucionado através da medicina.
Depois da aplicação de passes a moça recupera-se. A partir de então o jovem Chico Xavier passa a se aprofundar no conhecimento do espiritismo, lendo o Evangelho Segundo o Espiritismo e o Livro dos Espíritos.
Ainda em 1927, ele ajuda na fundação do primeiro centro espírita de Pedro Leopoldo, num barracão onde morava um irmão de Chico Xavier, o José Xavier, que assume a presidência. Chico se torna secretário e seu patrão, José Felizardo, tesoureiro. A primeira mensagem que Chico Xavier recebe é da mãe, Maria João de Deus.
No ano de 1931, Chico Xavier tem seu primeiro contato com Emmanuel, seu orientador espiritual. Ao buscar a beira de um açude, nas cercanias de Pedro Leopoldo, onde costumava se refugiar para meditar e orar, foi surpreendido com a imagem envolta por raios de luzes de um senhor imponente, vestido de túnica típica dos sacerdotes. Emmanuel logo se apresentou e lhe relatou as exigências que deveria de cumprir caso quisesse trabalhar na mediunidade: “Disciplina, disciplina, disciplina”.
Em 1932 foi publicada a primeira obra psicografada por Chico Xavier: Parnaso de Além-Túmulo, que reuniu 14 nomes da literatura brasileira, um coletânea de 56 poesias ditadas pelos espíritos de Augusto dos Anjos e castro Alves, entre outros, que causou polêmica no meio literário.
O armazém de José Felizardo vai a falência e Chico Xavier entra como escrevente-datilógrafo para o Ministério da Agricultura, sendo mais tarde transferido para Uberaba.
Chico dedicou a sua vida ao próximo. Mantinha em Uberaba trabalhos de assistência material e espiritual. Além de levar o consolo a milhares de pessoas do mundo inteiro através dos livros que psicografou (Mais de 400).
O médium Chico Xavier morreu na noite 30 de junho de 2002, aos 92 anos em Uberaba, Minas Gerais. Ele estava com vários problemas de saúde e teve uma parada cardíaca. Em 8 de julho do mesmo ano completaria 75 anos de atividade mediúnica.




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