terça-feira, 27 de setembro de 2011

BOA VONTADE – O QUE É – COMO PRATICÁ-LA

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INCENTIVAÇÃO:

Quem souber pode falar
Vocês sabem o que é “boa vontade”? É vontade de ajudar a todo mundo, vontade de servir. Eu conheço uma menininha do tamanho de vocês que tem boa vontade: ela guarda os brinquedos, ajuda a mamãe a carregar embrulhos, apanha os papéis do chão para a empregada, busca o jornal para o papai. Mas eu também conheço meninos e meninas que não têm boa vontade. Se a mamãe pede para guardar o brinquedo reclamam:
- Não fui eu que espalhei! Foi o meu irmão. Ele é que tem que apanhar.
Se a mamãe pede para atender ao telefone, resmungam:
- Tudo eu! Estou cansado de atender a esse telefone!
Se a mamãe pede para buscar alguma coisa, gritam:
- Agora não, mãe estou vendo desenho.
Esses meninos e essas meninas que falam assim não gostam de ajudar, não têm boa vontade.
Agora vamos ver alguns ver alguns desenhos e vocês vão me contar se as pessoas que aparecem têm ou não têm “boa vontade”

Ilustração 1 – Menina apanhando cascas de frutas que um irmãozinho menor jogou no chão da cozinha.
Perguntas para orientar a interpretação: Qual é o nome da menina? O que ela está fazendo? Foi ela que jogou as cascas no chão? Por que ela está apanhando as cascas? ( Porque tem boa vontade, gosta de ajudar).
Ilustração 2 – Um homem aplicando passe a uma senhora de idade.
O que este homem está fazendo? Para que serve o passe? Ele está dando de sua força para a senhora. Foi Jesus que nos ensinou a fazer isto: colocar as mãos sobre uma pessoa e deixar que um pouco de nossa força passe para a pessoa que está recebendo o passe.
O Senhor.... Tem boa vontade, gosta de ajudar?
Ilustração 3- Uma criança convidando outra para participar da brincadeira.
O que esses meninos estão fazendo? Vamos escolher nomes para eles? Por que Fulano não estava brincando? (ou não conhecia os outros ou havia brigado com alguma criança). Quem o convidou para brincar? Quem teve boa vontade? Vocês convidam os amiguinhos para brincar?
Ilustração 4 – Uma menina cedendo lugar no ônibus a uma senhora com um bebê no colo.
O que está menina está fazendo? Por que ela cedeu o lugar para esta senhora? Por que é perigoso está menininha uma senhora viajar em pé com um bebê? O que pode acontecer se um nenê cair? Para quem a gente deve ceder o lugar? (Lembrar dos velhos, as gestantes, as pessoas com sacolas pesadas). Será que esta menina teve “boa vontade’?
Ilustração 5 – Uma criança ao lado da mãe faz prece por uma pessoa doente.
O que a mãe e o menino estão fazendo? O que a mãe e o menino estão pedindo a Jesus e aos amigos espirituais? Quem teve boa vontade? Por que fazemos prece para os outros?
Muito bem. Estou muito contente com vocês. Vocês têm boa vontade de vir aqui aprender sobre Deus – nosso Pai, Jesus – nosso Irmão e Mestre e os amigos do mundo espiritual. Fico muito contente quando vocês vêm e sinto saudades daqueles que não podem vir.

FIXAÇÃO: Trabalho em grupo.

O evangelizador poderá dividir as crianças da maneira que julgar necessário. Mas primeiramente deverá explicar que eles deverão conversar e cada um dará mais exemplos de situações do nosso dia-a-dia (em casa, na escola, na rua, na casa espírita) nas quais demonstramos boa vontade.
Fonte – Apostila AME –JF








quinta-feira, 22 de setembro de 2011

VALORIZAÇÃO DA PROPRIA VIDA - MOCIDADE

Objetivo:
Reconhecer que a morte é a continuidade da vida e devemos aproveitar bem o tempo da existência terrena.

Atividade Introdutória

Apresentar ao grupo os anexos 1, 2 e 3 explicando tratarem-se de três quadros. Pedir que os observem bem. Propor que imaginem representar cada quadro, a vida de uma criatura.





Atividade Reflexiva

Perguntar, pedindo que justifiquem:

a- Como seria a vida representada no primeiro quadro? (anexo 1)
b- E no segundo? (anexo 2)
c- E no terceiro? (anexo 3)
Respostas que, possivelmente, serão dadas:
a- 1.º. quadro – vida alegre, bonita, útil, cheias de realizações.
b- 2.º quadro – vida pouco útil, vazia, com poucas realizações.
c- 3.º quadro – vida com “manchas”, erros, vida atormentada, com culpas e remorsos.
Ouvir as respostas, considerando que a reflexão poderá ser conduzida a partir dessas idéias, mas outras associações podem surgir e devem, então, ser apreciadas pelo grupo.

Propor a seguinte reflexão:

a- Pense numa pessoa muito bondosa como, por exemplo, Madre Teresa de Calcutá e tudo de bom que ela realizou. Será que na hora da sua morte ela estava tranqüila, preparada para aquele momento? Em que quadro poderemos pensar para representar sua vida: no 1, 2 ou 3?
b- E uma pessoa que gosta de passar a vida sem nenhum compromisso, só pensando em diversão, festa e passeio? Ou outra que desperdiça sua vida com vícios? Será que estarão preparadas para o momento da morte? Como se parecem suas vidas: com o quadro 1, 2 ou 3?
Possibilitar ao grupo fazer comentários da história e concluir que:
Morremos da forma como vivemos.
Devemos ter consciência da preciosidade do tempo e de como ele deve ser utilizado.

Narrar a história “Preparando para Nascer”


Atividade Criativa

Pedir que cada participante represente no papel, através de recorte - colagem, desenho ou pintura, um quadro que expresse o que deseja para sua vida. Estimular a criação de um bonito quadro para que internalizem essa projeção.

Fazer uma moldura com dobradura ou outro recurso. Dar a opção de colocar no mural para que visualizem sempre o seu projeto de vida ou fixá-lo, em lugar visível, na própria casa. Obs. Este recurso presta-se para outros temas transversais a partir do questionamento:
“O que preciso realizar para que minha vida se transforme num quadro bonito?”

PREPARANDO PRA NASCER

Otávio foi um dos Espíritos sofredores do Mundo Espiritual, que lembrava com arrependimento o tempo perdido na Terra.
Em existência anterior, havia nascido em família sem dificuldades financeiras, quase rica, com objetivo de estudar e tornar-se um dedicado médico para socorrer a pobreza.
Otávio tinha firmado esse compromisso antes de nascer, como meio de reparar erros de vidas anteriores.
Aos dezoito anos era um jovem saudável e inteligente, ingressando na Faculdade de Medicina.
A partir desse momento, Otávio aumentou o número de amigos, dentro e fora da Faculdade. Começou a freqüentar festas agitadas aos finais de semana e parecia tão entusiasmado com seu novo estilo de vida que foi, aos poucos, afastando-se dos livros e da família, que começava a preocupar-se com a mudança de comportamento do rapaz. Ele se tornava agressivo quando recebia qualquer advertência dos familiares. A saúde de Otávio, tanto quanto suas atitudes e o aproveitamento nos estudos, estavam em visível decadência.
Certa noite a mãe de Otávio recebeu um telefonema, com aflitiva comunicação: o filho estava agonizante em um Pronto-Socorro.

Fig. 1 - Os pais o encontraram nos últimos momentos de vida. Em certo instante, o jovem pareceu sair da consciência e seu olhar expressou, apenas, angústia e medo. Em seguida fechou os olhos e .... morreu, vitimado pelas conseqüências de uma “overdose” de cocaína.
Não será necessário falar da dor dos pais. Na sua fé, encontraram a resignação e passaram a rogar a misericórdia divina para o filho.



Fig. 2 - Otávio chegou ao Mundo Espiritual como um louco. Parecia estar em frangalhos, com as terríveis sensações de sofrimento do momento da morte. Essas sensações eram permanentes, sem descanso. Ouvia, por toda parte, gemidos iguais aos dele e gritos que o acusavam de suicida.
Quanto tempo durou isto? Ele não tinha noção. Um dia, exausto de sofrer, suplicou a Deus que o socorresse. Suplicou de coração e não demorou muito. Sentiu-se aliviado; depois... um sono.....



Fig. 3 - Acordou em uma enfermaria do Mundo Espiritual. Recebeu tratamento. Tomou consciência do seu fracasso e da dor de seus pais. Implorou para retornar à Terra a fim de trabalhar e reparar os enganos. Só assim deixaria de sofrer.
Depois de aguardar um tempo, que lhe pareceu longo, Otávio foi informado que os Benfeitores Espirituais preparavam sua nova existência. Para evitar que suas fraquezas espirituais o arrastassem novamente para os mesmos erros das vidas anteriores, teria situações de vida bem diferentes.
Não mais as facilidades do dinheiro, nem a família protetora. Renasceria em cidade do interior do Brasil, em família muito pobre. Ficaria órfão ainda cedo e, no trabalho braçal para o seu sustento, iria reeducar-se e fortalecer-se espiritualmente. Em conseqüência do uso de drogas na vida anterior, não poderia livrar-se das conseqüências e teria periódicos distúrbios na saúde. Mas, em nenhum momento, faltaria a ajuda divina. Os protetores espirituais o acompanhariam e o fortaleceriam durante toda a existência. A menos que, por graves erros de conduta, deixasse de merecer aquela assistência.
Chegou a hora de Otávio reencarnar. Seus protetores o levaram para junto daquela que seria sua futura mãe. Otávio sentiu-se pequenino novamente...


Fig. 4 - As primeiras células do seu novo corpo começaram a formar-se, refletindo os acertos e os erros da vida passada. Era a Lei de Causa e Efeito agindo com justiça. Assim formavam-se alguns órgãos sadios, outros deficientes.
Sua nova mãe passava por dificuldades materiais e morais. Quando estava tranqüila, Otávio sentia grande paz. Quando angustiada, Otávio sentia mal-estar profundo.
Certa vez, na metade da gestação, a mãe de Otávio teve grave infecção e a vida dele ficou ameaçada. Os protetores espirituais tomaram muitas providências para impedir que acontecesse o aborto. Outras providências também foram necessárias durante o nascimento, pela debilidade da saúde da mãe.
Otávio agora já é um rapaz. Órfão de pai e mãe, vive sozinho numa casa modesta, trabalhando na lavoura. É responsável e atencioso para com todos. Está fortalecendo a vontade, a perseverança e a humildade para, no futuro, realizar novas tarefas e construir uma família feliz.
Vamos torcer para que Otávio conquiste as qualidades de que precisa e chegue ao final da vida atual como um vencedor ?




Harmonização Final/ Prece


APOSTILA - LFC




RESIGNAÇÃO

OBJETIVO
Distinguir a atitude positiva de resignação diante do que não pode ser mudado da atitude de acomodação do conformismo.

ATIVIDADE INTRODUTÓRIA

Propor a realização de ações, como as abaixo descristas, para que os participantes vivenciem situações que podem realizar e outras que não dependem de sua vontade realizar. Avisar ao grupo para que fique atento às ordens dadas. Quando não for possível executar, o participante ficará imóvel e aguardará a próxima ordem:
a- sorrir para o amigo mais próximo
b- ficar de pé e depois sentar-se
c- encostar o nariz no meio das costas
d- escrever o seu nome com o dedo
e- colher uma laranja na mangueira

ATIVIDADE REFLEXIVA

Explorar a atividade através das perguntas
– Vocês puderam fazer todas as coisas?
– O que não puderam fazer? Por quê?
– Existem coisas que dependem só de mim para fazer?
– E existem algumas que não posso mudar?
Dialogar com o grupo sobre:
a) situações de vida que podem ser mudadas, pouco a pouco, dependendo do esforço da pessoa:
- dificuldade de aprender uma matéria;
- pouca habilidade na prática de um esporte;
- tornar-se gentil no convívio com as pessoas...
b) situações de vida que não podem ser mudadas:
- a família em que nascemos, às vezes tão problemática;
- o tipo físico que herdamos dos pais e que nos desagrada;
- um dia de ventania e chuva;
- uma doença incurável que aparece de repente...
Questionar com o grupo se, mesmo nas situações difíceis que não podemos mudar, não poderemos melhorá-las, torná-las menos aflitivas. Pedir que sugiram o que se pode fazer para melhorar as situações citadas no item anterior.

Narrar o caso do teatrólogo EDWARD SHELDON.

Um homem famoso vivia em Nova York no século passado. Sua vida era o teatro. Aos trinta anos de idade teve uma doença terrível - artrite progressiva.
A doença o paralisou por completo e ele acabou ficando cego. Sua vida mudou completamente. Diziam que ele só ia querer morrer. Que nada! Essa pessoa extraordinária aceitou a sua situação com alegria e vontade de viver. Era visitado por muita gente que o admirava quando trabalhava e escutava a todos com interesse e atenção. Sofria com as tristezas dos outros e se alegrava com os fatos felizes. Tornou-se um homem admirado por todos. Dizia-se que quem ia visitá-lo saía cem vezes melhor.


Ouvir o grupo a respeito do caso citado, concluindo de acordo com o objetivo do encontro.

Apresentar o anexo 1 com a figura de um bonsai. Esclarecer que o bonsai é uma árvore decorativa que foi preparada com uma técnica especial para crescer pouco: foi colocado num vaso pequeno, com pouco espaço para crescer, suas raízes foram sendo cortadas e apesar de todas as dificuldades, conseguiu viver, dar flores e frutos.
O bonsai é um símbolo da vitória sobre as dificuldades externas.




ATIVIDADE CRIATIVA

Dividir o grupo em dois ou mais subgrupos. Propor que cada um crie um livro de história em que o personagem passa por uma situação muito difícil, que ele não pode mudar; mas pela resignação e boa vontade, ele torna sua vida a mais bela e útil possível. Oferecer o material necessário para a ilustração da história, que poderá ser feita com desenho ou combinando desenho com recorte e colagem

domingo, 18 de setembro de 2011

BEM AVENTURADOS OS POBRES DE ESPIRITO

Faixa etária: 10 A 13 ANOS

Texto de apoio:

O HOMEM RICO
Um homem muito ,muito rico,possuía uma bela e vistosa casa, muito bem estruturada, e que era
decorada com objetos de altíssimo valor.
Como eram de grandes extensões as suas terras, o homem rico tinha um considerável número
de serviçais,para desempenhar as diversas tarefas que ele não era capaz de executar. Também
na mansão, havia muitas pessoas trabalhando para ele. De sol a sol, aquelas pessoas labutavam,
pois o serviço era intenso.
Apesar da dedicação desses empregados, o homem rico tratava-os mal. Não lhes concedia
nenhum direito. Se algum deles adoecia, em lugar de ser levado a um médico,era despedido e
esquecido,como um traste sem valor:
De hoje em diante, você não trabalha mais aqui.Junte suas coisas e saia de minhas terras,
procure outro canto para ficar.Aqui só me importa a tarefa cumprida, gente sadia que possa
trabalhar! Berrava ele sem nenhum sentimento de humanidade.
Certa tarde, estava ele refrescando-se numa fonte em seu jardim de inverno, deleitando-se com
as mais finas iguarias, quando uma mulher adentrou o recinto, aos gritos:
Por favor! Por favor! Salve o meu filho. Ele caiu em um buraco e é preciso um carro de tração
para descer um homem aos poucos e retirá-lo de lá. Só o senhor possui esse carro... por favor,
ajude-me! Gritava em prantos.
Mulher! Como se atreve a interromper-me o deleite para assunto tão insignificante? Não vê que
seu filho não me importa? Só servem para dar problemas estes pobres...Expulsem-na daqui!
Essa gente não vale perante Deus,senão teriam nascido privilegiados como eu – comentou ele.
A mulher retirou-se em desespero.
O tempo passou. Um dia, o homem rico levantou-se pela manhã para exercitar-se,como de
costume, mas, quando deu alguns passos, notou que todo o seu corpo estava inchado. Tentou
gritar para pedir auxílio a um criado, mas sentiu a voz baixa e impotente. Sua língua parecia
imensa. Quando um criado o encontrou naquele estado,chamou uma junta médica que o atendeu
muito tempo, cobrando-lhe absurdas somas e sem conseguir curá-lo. Começaram a aparecer as
primeiras feridas pela permanência no leito e ele desesperou. Ordenou a um serviçal:Salve-me! Como posso ficar assim, tão poderoso que sou? Ordeno-lhe que me socorra!
O homem, apiedando-se do seu estado, lhe falou:
Meu senhor, já vi diversas pessoas com esse mal, em suas terras, e só existe uma pessoa capaz
de tratá-lo e curá-lo.
Pois então, traga-a imediatamente. Pagarei o que ela quiser. Que ela me cure é o que me importa.
Assim foi feito. O criado trouxe a pessoa: uma mulher, que encontrou o poderoso senhor
dormindo, com muita febre.
A mulher imediatamente, começou a tratá-lo. De joelhos, cabeça coberta por um véu, ela orava,
enquanto friccionava-lhe o corpo com uma pasta feita de ervas e raízes. Depois, esperou que ele
despertasse e deu-lhe um líquido para beber. De novo ele adormeceu. Ela permaneceu orando e
cuidando dele.
Quando o homem rico despertou, já falava normalmente e não estava mais inchado. Então,
virando-se para a mulher que o tratara, ele falou:
Mulher, diga quanto quer por seus serviços. Sou um homem muito importante para Deus, que
me fez rico. Posso pagar-lhe o que me pedir.
Senhor, não quero o seu dinheiro. A mim basta que esteja curado e só desejo que compreenda
que Deus não privilegia ninguém. Perante Ele, todos somos iguais em importância: ricos ou
pobres, belos ou feios, perfeitos ou defeituoso. A Lei Divina de igualdade nos faz assim.
O homem tocou-se por aquelas palavras sábias e pela voz doce daquela mulher:
Quem é você afinal? Descubra o rosto.
Então, retirando o véu de sua face ela falou:
Sou aquela que o procurou para que lhe salvasse o filho.
Humilhado ante tanta nobreza, o homem rico comoveu-se e chorou.

Autora - Roseni Teixeira Pereira
Livro – O melhor é viver em família

O texto acima vai ser trabalhado na forma de fantoche e dramatização.

Dinâmica para sensibilização:

Dinâmica do chapéu :
Os nomes abaixo serão colocados num chapéu feito de papel.
Cada evangelizando deve escolher um e juntamente com o grupo fazer comentários.
Palavras usadas:
 Corrupção, Consumismo, Violência, Vaidade, Orgulho, Prepotência, egoísmo, solidariedade, fé,
amor, bondade.
Questões que norteiam a reflexão: O que se deve entender por pobres de espíritos? O que Jesus quis dizer com “O Reino dos Céus é dos Simples".

Recurso didático utilizado para apresentação do conteúdo da aula: Color set, chapéu de papel, EVA, marcador de texto, caneta hidrocor.
Atividade das crianças para fixação da reflexão: Marcador de texto para confeccionar com os evangelizandos


Avaliação da aula:
 
Coloque os numerais em ordem crescente para descobrir a mensagem.

6 - PERANTE 1-TODOS 5-IGUAIS 2-OS 4-SÃO 3-HOMENS 7-DEUS


(Sugestão oferecida por Evangelizadores da Casa Espírita Servos de Maria) 
Depois de montar a mensagem, solicitar que cada um faça um comentário.

BEM AVENTURADO OS AFLITOS

Sub tema: Causas anteriores das aflições
Faixa etária: 10 a 13 anos
Texto de apoio: - Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. 5, Bem Aventurados os Aflitos item 6,7,8 e 9.
- Livro dos Espíritos, Cap. IV, Da Pluralidade das Existências.
- O Céu e o Inferno, Cap. VIII, Expiações Terrestres.

Dinâmica para sensibilização:

Levar fotos de pessoas em diferentes situações: homens, mulheres, pobres, ricos,portadoras de necessidades especiais, doentes, saudáveis, diferentes culturalmente, socialmente, mortes
prematuras, etc.
portadoras de necessidades especiais, doentes, saudáveis, diferentes culturalmente, socialmente, mortes
prematuras, etc.
Questões que norteiam a reflexão:
 - Todos os homens são iguais perante Deus? (Livro dos Espíritos, pergunta
803).
- Por que Deus não deu as mesmas aptidões para todos os homens? (pergunta 804.)
- É possível a igualdade entre as riquezas? Alguma vez existiu? (Pergunta 811, Cap. IX, Lei de Igualdade, Livro dos
Espíritos)
- Por que Deus deu a uns a riqueza e o poder, e a outros a miséria? (Pergunta 814, Livro dos Espíritos)
- Diante de Deus o homem e a mulher são iguais e têm os mesmos direitos? (Pergunta 817)
- Por que há tantas disparidades no mundo? (inteligência, saúde, condição financeira, aparência,
homens/mulheres)
- Onde está a Justiça Divina em meio a tantas diferenças?
Recurso didático utilizado para apresentação do conteúdo da aula:
 - Data show para apresentar aos fotos e questionamentos para desenvolver o raciocínio sobre o tema, histórias.
Atividade das crianças para fixação da reflexão:
- Dividir a sala em grupos e cada grupo lerá uma história do livro o Céu e o Inferno, Cap.VIII,Expiações Terrestres, sobre as causas anteriores das aflições.
 Ao final cada grupo apresentará para a sala sua historia.(OU)
- Exercício de fixação com exemplos práticos, no qual as crianças identificarão as causas de sofrimentos atuais que se originaram no passado.

(Sugestão oferecida por Evangelizadores da Casa Espírita Francisco Caixeta)

BEM AVENTURADOS OS MISERICORDIOSOS

Sub tema A misericórdia – O trabalho útil seja ele qual for é um ato de amor
Faixa etária: 7 a 9
Texto de apoio: Música “Pequeno Carpinteiro” Franklin José Heilbuth
Dinâmica para sensibilização
Vamos montar uma oficina de carpintaria. Cada um vai desenhar uma ferramenta ( serrote, lixa, martelo)
O que se faz em uma carpintaria?
Como é o trabalho? É leve ou pesado? É fácil ou difícil para uma criança?
É útil? Etc.....
Questões que norteiam a reflexão
O que representa o trabalho de Jesus na carpintaria de José?
Qual a profissão de mais valor?
Quando e como devemos colaborar nas tarefas do lar?
Recurso didático utilizado para apresentação do conteúdo da aula: Apresentar a música em forma de texto.
TEXTO:
O Carpinteiro
Um velho carpinteiro estava pronto para se aposentar.
Ele contou ao patrão sobre seus planos de deixar as atividades ligadas à construção de casas
para aproveitar a vida ao lado de sua esposa e de seus familiares.
Para ele, receber o salário daquele mês nem era mais importante. Ele queria apenas se aposentar.
O patrão estava bastante chateado por estar perdendo um empregado exemplar.
Mas, como um último e pessoal favor, pediu seu empenho na construção de apenas mais uma casa.
O velho carpinteiro concordou, mas no mesmo instante foi possível perceber que seu coração
não estaria presente naquele trabalho.
E assim, ele trabalhou com desleixo, usando, inclusive, materiais de má qualidade na obra. Foi
uma forma infeliz de se encerrar uma dedicada carreira.
Quando o carpinteiro concluiu seu trabalho, o patrão esteve no local para inspecionar a casa. Ele
passou as chaves do imóvel para o carpinteiro e disse:
"Esta é a sua casa. É um presente meu para você".
O carpinteiro ficou chocado ! Que vergonha !
Se ele soubesse que estava construindo sua própria casa, teria feito tudo diferente.
Assim acontece com a gente.
Nós construímos nossas vidas dia-a-dia, geralmente colocando menos do que poderíamos em
nossas obras.
E subitamente é que percebemos que temos que viver naquela casa que construímos.
Se fosse possível fazer de novo, faríamos diferente.
Mas o tempo não anda para trás.
Você é o carpinteiro.
Na construção da sua vida, cada dia você bate um prego, ajeita uma tábua, ergue uma parede.
"A vida é um projeto faça-você-mesmo".
Suas atitudes e escolhas de hoje irão construir a casa em que você viverá amanhã.
Portanto, construa-a com consciência.
Trabalhe como se não precisasse de dinheiro.
Ame como se nunca tivesse se machucado.
Dance como se ninguém estivesse olhando.
Cante como se ninguém pudesse ouvi-lo.

Analisar cada estrofe, ressaltar o aprendizado de uma delas. Ex.: * A vida de Jesus e seu trabalho colaborando no lar,
 * Tudo que fizer, faça com amor, * Jesus “a Estrela primeira”, * Postura diante do desencarne (separação
de Maria com Jesus após a crucificação}, * Lição da tarefa útil e elaborada com amor, esta é a profissão de mais valor.

Atividade das crianças para fixação da reflexão
- Cantarem a música
- Comentar cada estrofe.
- Convidá-los a fazer uma viagem no tempo e se sentirem em cada situação apresentada na música. (fechandoos olhos, ouvindo a música e se envolverem com Jesus no fato ocorrido)

Avaliação da aula:

Observar Participação e interesse
Questionamento sobre as lições tiradas da música

(Sugestão oferecida por Evangelizadores da Casa Espírita Estudantes do Evangelho – Mariana)

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

CORAGEM E PERSEVERANÇA

OBJETIVO:
Distinguir coragem, força interior para enfrentar dificuldades, da ousadia, arriscar a vida sem motivo justo.
ATIVIDADE INTRODUTÓRIA
Narrar, de modo simplificado, a Parábola dos Talentos, (Mateus: 25-30) contada por Jesus:
Um homem, antes de partir em viagem, chamou seus servos e entregou-lhes os seus bens. A um deu cinco talentos; a outro, dois talentos e ao terceiro, um talento (moeda daquela época), a cada um segundo sua capacidade. O que recebeu cinco talentos, negociou com eles e ganhou mais cinco. O que recebeu dois, também negociou e ganhou mais dois. Mas o que recebeu um, escondeu na terra o dinheiro. Muito tempo depois, voltou o senhor daqueles servos e acertou as contas. O que havia recebido cinco talentos, devolveu outros cinco, dizendo:
– Senhor, tu me entregaste cinco talentos, eis aqui mais outros cinco que lucrei.
Seu senhor lhe disse:
– Muito bem, servo bom e fiel, já que foste fiel nas coisas pequenas, dar-lhe-ei a guarda das grandes. Entra na alegria do teu senhor.
Da mesma forma apresentou-se o que havia recebido dois talentos, entregando ao senhor, mais dois. E o senhor respondeu da mesma forma.
Chegou o que havia recebido um talento e disse:
– Senhor, sei que és um homem duro; e temendo escondi o teu talento na terra. Eis aqui o que é teu.
O senhor respondeu:
– Servo mau e preguiçoso, sabias que sou rigoroso. Devias logo dar o dinheiro aos banqueiros e, chegando, eu teria recebido com juros o que era meu. Tirai-lhe o talento e dai-o ao que tem dez.
Obs.: Explicar que parábola é uma história que tem um significado simbólico. Nessa parábola, o senhor representa Deus ou a Lei Divina e os servos somos todos nós. As moedas representam os bens que recebemos: saúde, família, dinheiro, oportunidades

ATIVIDADE REFLEXIVA

Perguntar:
– Qual dos servos tinha menos recursos?
– Que sentimento dominou esse terceiro servo e que o impediu de multiplicar o dinheiro? (o medo).
– No acerto de contas, o senhor aceitou o medo como justificativa?
– Na vida, o medo pode nos impedir o sucesso?

Ouvir os participantes, conduzindo a reflexão e o debate, para a compreensão dos seguintes conceitos:
Tal como o servo da narrativa evangélica, há muitas pessoas que dizem ser pobres de recursos e ficam ociosas pelos seus medos;
Há vidas dominadas pelo medo: medo de trabalhar, medo de estudar, medo de sofrer, medo de perder amigos, medo de amar e sofrer decepção , medo de viver, medo de morrer...
O medo pode tornar o homem irresponsável, fraco, sem iniciativa.
Essas pessoas, dominadas pelo medo, não melhoram sua existência porque não é a situação de dificuldade que faz sofrer, mas a falta de coragem que as domina. Como nos diz um orientador Espiritual (anexo1):



“O que mais nos faz sofrer no mundo:
Não é a dificuldade. É o desânimo em superá-la.
Não é a provação. É o desespero diante do sofrimento.
Não é a doença. É o pavor de recebê-la.
Não é o fracasso. É a teimosia de não reconhecer os próprios erros.
Não é a ingratidão. É a incapacidade de amar sem egoísmo.”
O cristão deve estar atento aos seus sentimentos, superando o medo com a plena confiança em Deus. O apóstolo João (Apocalipse 2: 10) recomendou-nos: Nada temas das coisas que hás de padecer.
Auxiliar o grupo a distinguir coragem de outros sentimentos.
Avaliar se o medo é irracional e, portanto, deve ser combatido, ou se é uma atitude de cuidado, de prudência, o que não significa falta de coragem.
Não confundir ser corajoso com “ser valentão”. Quem vive provocando ou enfrentando brigas não é corajoso; é irresponsável e agressivo.
Arriscar a própria vida inutilmente não é coragem, é imprudência. A vida é o maior bem. Mas arriscar a própria vida para salvar outra vida é prova de coragem.
Apresentar o anexo 2, dialogando através de exemplos do cotidiano.



Considerar que o medo mesmo irracional, é um sentimento real para quem o sente. Como auxiliar a vencer? (anexo 3)





Dizer que são muitos os exemplos de pessoas que desenvolveram a coragem e conseguiram vencer grandes dificuldades:
– O grande compositor Chopin, já tuberculoso, compôs belas músicas entre crises de hemoptises (golfadas de sangue).
– Roosevelt tornou-se presidente dos Estados Unidos, colaborando para a paz mundial durante a Segunda Guerra, depois de ter poliomielite e ficado com seqüelas da paralisia.
– Hellen Keller era cega, surda e muda; aprendeu a falar e compreendia o que os outros falavam, apenas tocando levemente os lábios. Estudou, adquiriu grande cultura e expressava sempre seu amor a Deus.
– As muitas pessoas que são ignoradas pelo mundo (mas não por Deus) e que nos seus lares dão os mais belos exemplos de dignidade e coragem (podem ser apontados exemplos do grupo).
Concluir citando Jesus como o exemplo de coragem em toda sua vida, como, por exemplo, nas suas últimas horas na Terra, ensinando-nos a aceitar os desígnios do Pai com fé e resignação:
– A cruz não lhe tira a serenidade.
– Não amaldiçoa Judas pela sua traição.
– Na cruz, suplica perdão para a ignorância dos algozes
Refletir que, da mesma forma, nos momentos mais difíceis , nós também devemos manter a fé, com o coração fiel à Vontade Divina.
ATIVIDADE CRIATIVA
Formar subgrupos e propor:
1a opção: Criação de uma história destacando a atitude de coragem de um personagem.
2a opção: A sugestão anterior precedida da dramatização da Parábola dos Talentos.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

HONESTIDADE

Resultado de imagem para pelos caminhos da evangelização  - UMA BELA HISTÓRIA SEM FIM

Prece Inicial

Primeiro momento: contar a história Uma pescaria inesquecível.


UMA PESCARIA INESQUECÍVEL

Ele tinha onze anos e, a cada oportunidade que surgia, ia pescar no cais próximo ao chalé da família, numa ilha que ficava em meio a um lago.
A temporada de pesca só começaria no dia seguinte, mas pai e filho saíram no fim da tarde para pegar apenas peixes cuja captura estava liberada.
O menino amarrou uma isca e começou a praticar arremessos, provocando ondulações coloridas na água.
Logo, elas se tornaram prateadas pelo efeito da lua nascendo sobre o lago.
Quando o caniço vergou, ele soube que havia algo enorme do outro lado da linha.
O pai olhava com admiração, enquanto o garoto habilmente, e com muito cuidado, erguia o peixe exausto da água.
Era o maior que já tinha visto, porém sua pesca só era permitida na temporada.
O garoto e o pai olharam para o peixe, tão bonito, as guelras movendo para trás e para frente.
O pai, então, acendeu um fósforo e olhou para o relógio. Pouco mais de dez da noite...
Ainda faltavam quase duas horas para a abertura da temporada.
Em seguida, olhou para o peixe e depois para o menino, dizendo:
- Você tem que devolvê-lo, filho!
- Mas, papai, reclamou o menino.
- Vai aparecer outro, insistiu o pai.
- Não tão grande quanto este, choramingou a criança.
O garoto olhou à volta do lago. Não havia outros pescadores ou embarcações à vista.
Voltou novamente o olhar para o pai.
Mesmo sem ninguém por perto, sabia, pela firmeza em sua voz, que a decisão era inegociável.
Devagar, tirou o anzol da boca do enorme peixe e o devolveu à água escura.
O peixe movimentou rapidamente o corpo e desapareceu.
Naquele momento, o menino teve certeza de que jamais pegaria um peixe tão grande quanto aquele.
Isso aconteceu há trinta e quatro anos.
Hoje, o garoto é um arquiteto bem-sucedido.
O chalé continua lá, na ilha em meio ao lago, e ele leva seus filhos para pescar no mesmo cais.
Sua intuição estava correta. Nunca mais conseguiu pescar um peixe tão maravilhoso como o daquela noite.
Porém, sempre vê o mesmo peixe todas as vezes que depara com uma questão ética.
Porque, como o pai lhe ensinou, a ética é simplesmente uma questão de CERTO e ERRADO.

Agir corretamente, quando se está sendo observado, é uma coisa.
A ética, porém, está em agir corretamente quando ninguém está nos observando.
Essa conduta reta só é possível quando, desde criança, aprendeu-se a devolver o PEIXE À ÁGUA.
A boa educação é como uma moeda de ouro: TEM VALOR EM TODA PARTE.

Uma Pescaria Inesquecível, de James P. Lenfestey, do livro Histórias para Aquecer o Coração dos Pais, Editora Sextante

Segundo momento:

Conversar com os evangelizandos a respeito das atitudes dos personagens da história e suas conseqüências.
Sempre podemos escolher que atitude tomar. As nossas atitudes sempre têm conseqüências.
Ser honesto, não mentir, respeitar o que é dos outros são escolhas que fazemos todos os dias.
Não é Deus quem escolhe por nós.
Todos temos liberdade de escolha, também conhecida como livre-arbítrio.
Deus não é culpado pelas escolhas que fizemos. Logo Ele não é culpado pelo resultado das nossas atitudes erradas e nem pelas dificuldades que elas vão trazer no futuro.

Terceiro momento:

Os bens materiais são empréstimos de Deus. Devemos fazer bom uso deles. Também há liberdade de escolha na riqueza (auxiliar os outros) e na pobreza (não ter inveja, nem ciúme do que os outros possuem).

Quarto momento:

Pedir que as crianças citem outros exemplos de honestidade. Abaixo segue o relato de algumas situações que surgiram em nossa aula:
Devolver o troco que recebeu a mais.
Não colar nas provas.
Falar a verdade (é mais fácil perdoar a verdade do que a mentira).
Devolver o que encontrar perdido.
Não pegar as coisas ou roupas dos irmãos ou amigos escondido.
Obs: uma criança contou uma pequena história de um menino que sempre fingia que estava se afogando para que os outros o socorressem e quando as pessoas chegavam perto começava a rir. Um dia ele estava se afogando de verdade, gritou por socorro e ninguém socorreu, pois pensaram que ele estava brincando, acabou morrendo afogado.

Quinto momento:

Lembrar que tudo se resume na frase: Fazer aos outros o que desejamos que façam para nós.

Comentar:

Devemos ser honestos sempre, mesmo que ninguém esteja olhando.
Todos erramos às vezes, afinal, ainda estamos aprendendo, mas temos que nos perdoar e continuar tentando acertar.

Quando estamos com dúvida sobre que atitude tomar, é importante orar e pedir a ajuda da espiritualidade para seguir no caminho do bem (conversar com nosso espírito protetor).
Obs:a história poderá ser lida pelo evangelizador para que os evangelizandos reflitam sobre a mensagem. O importante é que a leitura seja clara e pausada, para que eles possam entender a mensagem, sem a necessidade de explicações complementares que entrecortariam a história.

Sétimo momento:

Solicitar que os evangelizandos realizem uma das duas tarefas abaixo:
* Descrever uma situação que envolva o tema da aula (honestidade);
* Fazer um desenho que represente uma atitude de honestidade.

Prece de encerramento