quinta-feira, 27 de outubro de 2011

PODEMOS FAZER A DIFERENÇA

OBJETIVO:
Apresentar a caridade como uma antena, que nos coloca em sintonia com as fontes da vida, para a captação da energia Divina.
- perguntar ao grupo se sabem qual a função de uma antena. Ouvir as respostas.
- ler o conto “Fazer a diferença” (ver ANEXO I).
- As mãos do jovem e do turista funcionaram como antenas? O que elas captaram? Com o que sintonizaram?
- Ler o seguinte trecho do texto escrito por Richard Simonetti - Reformador, junho 2000, FEB (autor espírita de vários livros para jovens, entre eles o Não Pise na Bola):
“... Quanto aos excluídos socialmente, os dados são controversos. Afirmam os pessimistas que no Brasil somam perto de quarenta milhões. Os otimistas defendem que não passam de quinze milhões. Num ponto estão de acordo – são milhões! Ao olhar desavisado parecerá inútil socorrer este ou aquele, fazer algo em benefício de alguns. ...”
- o que tem esta frase de Richard Simonetti em comum com o conto “Fazer a diferença”?
-que diferença faz, se há tantos para ajudarmos? (para aquele que atendemos, aquele que ajudamos incutindo-lhe fé na humanidade e esperança no futuro, nossa iniciativa faz muita diferença).
- O que tem em comum o conto das estrelas-do-mar e Richard Simonetti com o velho ditado quando pisamos uma flor afetamos uma estrela?
(PS: é uma imagem poética que exprime a misteriosa comunhão existente entre todos os seres da criação).
- Conversar com os jovens colocando que:
1-Vivemos numa cadeia, cheia de elos, influenciamos e somos influenciados uns pelos outros.
2- na medida que tentamos fazer a diferença para aqueles a quem ajudamos, eles fazem a diferença para nós, proporcionado-nos um clima de serenidade e paz.
3- esta ajuda pode ser para o corpo e/ou para o espírito.
4- é como se nossas mãos, nosso sorriso, nosso olhar, servindo funcionassem por abençoadas antenas, colocando-nos em sintonia com as fontes da vida, para a captação das benções de Deus.
5- com estas benções nos sentimos mais fortes, mais equilibrados para enfrentar os nossos próprios problemas do nosso dia-a-dia.

FAZER A DIFERENÇA

O turista andava pela praia quando viu um jovem que recolhia estrelas-do-mar na areia, trazidas pela maré, e as jogava de volta ao oceano.
Curioso, perguntou-lhe a razão de sua iniciativa.
- o sol está muito quente. Se ficarem na areia vão secar e morrer...
o turista admirou-se:
- meu jovem, existem vários quilômetros de praia nesta região e milhares de estrelas-do-mar espalhadas na areia. Você joga umas poucas de volta ao oceano, mas a maioria vai morrer. Que diferença faz?
O moço pegou mais uma, atirou-a no oceano, e respondeu:
- para essa eu fiz a diferença.
Naquela noite, o turista revirou-se no leito, sem conseguir conciliar o sono, impressionado com a iniciativa do jovem. Na manhã seguinte juntou-se a ele. Juntos jogavam os indefesos animais de volta ao oceano. Em algum tempo, imitando o seu exemplo, ao longo das praias, dezenas de pessoas faziam a diferença para milhares de estrelas-do-mar que salvavam das areias escaldantes

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