quinta-feira, 26 de abril de 2012

COMO CATIVAR EM FAMÍLIA?


Os familiares junto com as crianças irão responder através de um desenho em conjunto a seguinte pergunta: 'Como cativar em família?' -

Resultado de imagem para PELOS CAMINHOS DA EVANGELIZAÇÃO - PARÁBOLA DOS TALENTOS

REENCARNAÇÃO







TROCANDO DE ROUPINHA


Julieta era uma menina muito curiosa. Vivia perguntando à mamãe sobre tudo.

- Mamãe, por que uns nascem ricos e outros pobres? Por que alguns são doentinhos e outros não?

- Vem comigo, Julieta – e levou a filha para perto do guarda-roupas.

- O que isso tem haver com as perguntas que eu fiz para a senhora?

- Vou lhe mostrar - disse Dona Edinalva, abrindo o armário.

E apontando para as roupas de Julieta que estavam dependuradas, começou a explicar:

- Se eu disser, filhinha, que vamos passear e o dia estiver muito frio, mas muito frio mesmo, o que você vai vestir?

- Eu visto alguma roupa bem quentinha

Dona Edinalva pegou então uma blusinha bem fresquinha de Julieta.

- Essa roupa aqui serve?

- Não, mamãe. Tem que ser roupa de frio...

Dona Edinalva pegou uma blusa de lã bem quentinha.

- Essa serve?

- Ah, sim! Essa serve se o tempo estiver bem frio.

Dona Edinalva pegou um vestido de festa de Julieta e perguntou:

- E essa, serve para nadar?

- Não, mamãe! Essa não!

Dona Edinalva pegou a roupa de banho de Julieta.

- E essa?

- Ah, sim! Essa serve para nadar...

Ainda com a roupa de banho na mão, ela perguntou:

- E se formos a um aniversário à noite, de uma de suas amiguinhas, essa roupa serve?

- Não, mamãe! Tem que ser essa... – disse Julieta pegando o vestidinho de festa que a mamãe tinha colocado no armário.

- Muito bem, filha! – disse a mamãe.

- Mas o que isso tem haver com as perguntas, mamãe?

- Ora minha filha, veja seu corpinho ali no espelho. Seus cabelinhos, seus olhinhos, seus bracinhos... Tudo isso é uma roupinha do espírito, sabia?

- Roupinha?

- Sim. Lembra lá nas aulinhas de Evangelização? Você aprendeu que nós somos todos espíritos e que o espírito nunca morre, não é?

- Pois é. E o corpo é a roupa que o espírito precisa vestir para encarnar. E cada corpinho é uma roupinha especial para as necessidades de cada pessoa. Do mesmo modo que você pode trocar a roupinha conforme o tempo e conforme a necessidade, o espírito troca de corpinho conforme precisa. Por isso é que tem tantas diferenças entre as pessoas: é por causa da necessidade de cada um.

- Mas mãe, algumas pessoas têm o corpinho doente. Isso é castigo de Deus, então?

- Não filhinha! É apenas o corpinho necessário ao aprendizado do espírito nesta encarnação. Com a reencarnação, o espírito troca de corpo, assim como você troca de roupa. Só porque ele tem o corpinho doente nesta vida, não quer dizer que vai ficar assim para sempre. Quando for necessário, ele trocará de corpinho!

- Nossa!

- E tem mais, filha. Essa roupinha, que é o corpo físico, é uma roupinha emprestada por Deus. Então, temos que cuidar muito bem dele. O que você acha quando alguém te pede emprestada alguma coisa e te devolve ela toda quebrada?

- Eu fico triste, mãe. Fica parecendo que a pessoa que pediu emprestado nem ligou! Não tem responsabilidade.

- Pois é! Por isso, temos que devolver o corpinho para Deus no melhor estado possível, não é?

- Então mamãe, um dia, eu também vou trocar de corpinho?

- Todos nós, querida. Todos nós aqui no plano físico, nascemos, vivemos, envelhecemos, desencarnamos, vamos para o plano espiritual e depois nascemos novamente em outro corpinho. É a reencarnação!















Resultado de imagem para pelos caminhos da evangelização - TROCANDO DE ROUPINHA
























































terça-feira, 24 de abril de 2012

TRABALHO, INSTRUMENTO DE PROGRESSO

ATIVIDADE INTRODUTÓRIA
Apresentar o anexo 1. Pedir que as crianças identifiquem as três profissões que são mostradas, conversando sobre as dificuldades, facilidades, riscos e sua importância para a sociedade.

Resultado de imagem para pelos caminhos da evangelização- terça-feira, 24 de abril de 2012 TRABALHO, INSTRUMENTO DE PROGRESSO

ATIVIDADE REFLEXIVA

Perguntar: - Que aconteceria se todos tivessem a mesma vocação, isto é, se gostassem de trabalhar nas mesmas profissões?
Dialogar com os grupos, destacando:
A importância das diferenças de vocação para o equilíbrio social.
O respeito e a gratidão a todos os bons profissionais, mesmo os que executam as tarefas mais modestas, mas sempre de valor.
Os prejuízos do mau profissional, em qualquer área de trabalho; daí o valor de preparar-se bem para a profissão que vai exercer.
Tudo o que nos beneficia, hoje, resultou de trabalho perseverante, geralmente de muitas pessoas.
Apresentar o anexo 2, analisando todo o trabalho realizado para termos uma casa para morar.

Imagem relacionada

Apresentar ao grupo as seguintes ideias:

O conceito de trabalho: não é apenas o que se faz para ganhar dinheiro, mas qualquer ocupação que ajude alguém, ou a própria família e até a humanidade, como no caso, por exemplo, do trabalho desenvolvido para descoberta das vacinas.
Algumas pessoas só trabalham se, em troca, receberem dinheiro. Não conhecem a alegria de ajudar.
Quem trabalha deve sentir sempre alegria por ser útil. Lembrar o trabalho de amor realizado por Madre Tereza de Calcutá (ou alguém conhecido da comunidade).
Outras pessoas deixam de trabalhar, de serem úteis porque tem em seu coração um sentimento-lixo: a preguiça. Como todo sentimento-lixo, traz grandes dificuldades para a vida.
Propor que cada um faça uma auto-avaliação honesta:
- Se aparecesse uma marquinha na sua mão toda vez que você faz um trabalho com boa vontade, como estaria sua mão? ( Dar um tempo).
- Quem viu sua mão quase sem marquinhas, procure analisar se tem no coração o sentimento da preguiça.
- Se descobrir que tem esse sentimento-lixo, imaginar-se tirando esse sentimento do coração indo até a lata do lixo e jogando-o fora definitivamente (dar um tempo).
- Sentir-se mais leve, mais alegre e disposto para trabalhar.

ATIVIDADE CRIATIVA

Colocar a disposição do grupo: papel oficio, lápis de cor, canetas, revistas, tesoura e cola.
Propor que cada participante, com os recursos que desejar, desenhe a si mesmo realizando uma atividade na profissão que pretende escolher.

TRABALHO, INSTRUMENTO DE PROGRESSO

OBJETIVO:

Identificar o trabalho como toda ocupação útil,
servindo como instrumento de progresso e preservação das influencias negativas.

ATIVIDADE INTRODUTÓRIA

Previamente colar as gravuras dos anexos 1 a 4 em cartolina
prendendo-as com fita gomada em varetas. Usar uma placa de isopor e
aproximadamente 2 cm colocada horizontalmente para introduzir as varetas das
flores e da colmeia formando o cenário.









Cantar a musica “A Abelhinha” de Sonia de Paula – CD Histórias
Cantadas – movimentando a vareta da abelhinha conforme sugere a letra da
musica.
A Abelhinha
Eu vou de flor em
flor, de flor em flor, buscando o néctar, néctar
E ao voltar pra colmeia,
transformar tudinho em mel.
Zi zi zi zi
Zi zi zi zi
Trabalho todo dia com
muita alegria
Zi zi zi zi
Zi zi zi zi
Com meu trabalho
louvo ao Papai do Céu

ATIVIDADE REFLEXIVA
Perguntar as crianças se gostam do mel que a abelha faz. Em
seguida perguntar se conhecem o trabalho que é feito por várias pessoas para
que possamos saborear o mel (anexo 5).





Dar outros exemplos, concluindo sempre que com o trabalho
podemos conseguir coisas boas.
- É bom ter uma casa?
- Que trabalho precisam ser feitos para termos uma casa? (anexo 6)



- É bom ter uma roupa para vestir?
- Que trabalhos devem ser feitos para termos uma calça
comprida para vestir? (anexo 7)





Lembrar que:

A abelhinha trabalhava “todo dia com muita alegria” e essa
deve ser a nossa atitude: trabalhar com alegria.
Trabalhar com boa vontade e alegria dá saúde e felicidade.
Com o trabalho, louvamos ao Papai do Céu - como diz a
abelhinha.

Narrar- Kitoco

Perguntar:
- Como a família conseguia dinheiro para fazer a casa nova e
bonita?

Pedir as crianças que digam em que
elas podem ajudar em casa e na escola.

KITOCO

Fig..1 Kitoco era um brasileirinho filho de japoneses.
Quando seu pai e seus irmãos saíam para trabalhar, Kitoco
ficava na porta de casa chorando.
Também queria “sair para trabalhar”.
Sua mãe dizia: - Kitoco você ainda é pequeno. Criança não
pode trabalhar como gente grande.
O tempo passou e Kitoco foi crescendo...
Um dia, o pai de Kitoco chegou a casa muito feliz.
Ele tinha comprado um sitio com uma casa pequenina.
Kitoco pediu:
- Papai, eu posso trabalhar no sitio?
Prometo fazer tudo com atenção. Já estou crescido, papai!
O pai abraçou feliz o filho:
- Pode ajudar sim, Kitoco.
A família mudou-se para a casa
pequenina do sitio.



Fig.2 – O pai começou a ensinar
alguns serviços que Kitoco podia fazer: alimentar a vaca e as cabras, arrumar
os canteiros e semear.




Fig.3 – Certo dia, nsceram muitos
cabritinhos.
Kitoco cuidou dele com atenção e
carinho.
Eles cresceram. Deles nasceram novos
filhotes.
Depois, Kitoco aprendeu a fazer
queijo do leite das cabras.



Fig.4 – As irmãs de Kitoco gostavam
de ajudar a mãe a fazer doces.
Seu irmão mais velho vendia na cidade
os queijos, os doces e os legumes da horta.



Fig.5 – Com o trabalho de todos, a família
ganhou dinheiro e construiu uma casa nova e bonita.
Todos vivem lá com saúde e felicidade.


II ENCONTRO DA FAMILIA


Resultado de imagem para PELOS CAMINHOS DA EVANGELIZAÇÃO - II ENCONTRO DA FAMILIA



A Paz no mundo virá dos Lares


A natureza respirava perfumes suaves, carreados nos braços dos ventos brandos.
Pairavam nas mentes e nos corações ansiedades feitas de alegrias e expectativas.
João, o discípulo amado, acercou-se de Jesus e, com serenidade, interrogou:
- Quando dizemos que Deus é nosso Pai Amantíssimo, porque é o Criador de todas as coisas, devemos entender que todos somos irmãos, mesmo em relação àqueles que se afastam de nós e nos detestam?
- Sem dúvida, João. – confirmou o Amigo – Os maus e indiferentes, os perversos e odiosos também são nossos irmãos, pois que, se fora ao contrário, concordaríamos que existiria outro Genitor Divino.
Pertencemos todos à família universal, ligados, uns aos outros, pela mesma energia que a tudo deu origem.
A fim de que o amor se estabeleça entre as criaturas de conduta e de sentimentos tão difíceis, o Excelso Pai fez o ser humano também co-criador.
Assim contribui com ele para o crescimento de cada um, através da união conjugal, da qual surge a família consangüínea, que é a precursora da universal.
Graças à união dos indivíduos pelo sangue, surgem as oportunidades da convivência saudável, mediante o exercício da tolerncia e da fraternidade.
Tal exercício é treinamento para a compreensão dos comportamentos tão diversos que serão enfrentados nos relacionamentos fora do lar.
* * *
Jesus deixa muito clara a importância da instituição familiar no mundo.
Mostrando apenas uma de suas mil nuances abençoadas, o Mestre reforça a dedicação que devemos aplicar no lar.
Somos co-criadores e tal deferência nos deve fazer sentir honrados e felizes.
Não criamos almas, mas contribuímos para a criação dos novos corpos que recebem, diariamente, Espíritos que ainda precisam voltar à carne.
Assim, dos laços de sangue, pela íntima relação que proporcionam, nascem novos amores ou se fortalecem antigos.
Dos laços de sangue nasce a oportunidade do reajuste, do perdão, da aceitação.
Dos laços de sangue surge uma nova história, o renascer da água e do Espírito, a chance de refazer os caminhos.
Desta forma, precisamos estar atentos à família que nos abraça.
Estão ali, muito claros para nós, os maiores objetivos que nos trazem a mais uma encarnação na Terra.
Estão ali, nas diferenças e afinidades que nos unem, as provas benditas que nos farão melhores hoje do que fomos ontem.
Estão ali, no coração do pai, da mãe, dos irmãos e dos filhos, as sementes da nova era de paz que se estabelece gradualmente no globo terrestre.
A paz no mundo virá dos lares. A paz no mundo virá do amor dos pais aos filhos.
Virá da tolerncia e do respeito dos filhos em relação a seus pais. Virá da amizade entre os irmãos.
A paz no mundo reinará quando houver amor completo nas famílias.

Redação do Momento Espírita com base no cap. 14 do livro A mensagem do Amor Imortal, pelo Espírito Amélia Rodrigues, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

RESIGNAÇÃO

ATIVIDADE INTRODUTÓRIA

Apresentar o anexo 1 com o desenho de uma seringa de injeção, um lindo par de tênis e um apetitoso alimento. Perguntar: – Se pudesse escolher um deles, qual seria o melhor para você? E o que não escolheria?
Ouvir as respostas e perguntar:
– Se você estivesse com uma doença grave, o que seria melhor: a dor da injeção com o medicamento que alivia e cura, ou as outras opções?
Ouvir as respostas.





ATIVIDADE REFLEXIVA
- Levar o grupo a refletir sobre os seguintes conceitos:
Ü Sem estar doente ninguém preferiria a injeção pois não se busca o que faz sofrer inutilmente. Quem cultiva o prazer de sofrer ou de fazer sofrer tem grave distúrbio psíquico.ÜEntretanto, podemos aceitar, até com alegria, situações de desconforto, cansaço e dor, quando tal situação reverte em benefício de alguém ou de um grupo de pessoas.
Exemplos:
- mãe que passa noites sem dormir para cuidar de um filho doente.- pessoas que se dedicam a ajudar o próximo, como Madre Tereza de Calcutá.
-os discípulos de Jesus, que sofreram perseguições e o sacrifício da própria vida, pelo ideal de divulgar o Evangelho.
ÜÀs vezes temos doenças tão graves da alma, como o orgulho, o egoísmo, a leviandade, que só uma “injeção” de sofrimento intenso pode nos curar.ÜE nesses casos, mais cedo ou mais tarde, a dor nos chega, sem que possamos fugir dela, embora tudo devamos fazer para minimizá-la, procurando soluções possíveis e, principalmente, aceitando com resignação o que não puder ser mudado.ÜEssas expiações - sofrimentos dos quais não podemos fugir - não são castigos de Deus, porque Deus é Amor, mas corrigendas necessárias e amorosas para que nos curemos das doenças da alma.
Esclarecer a diferença entre provação e expiação:
Provação representa prova, oportunidade para desenvolvermos nossas qualidades espirituais de paciência, dedicação etc. As dificuldades da vida constituem essas provas e com uma ação correta, podemos atenuá-las. E também ninguém precisa buscar o sofrimento para alcançar a felicidade futura. Expiação é imposta, como conseqüência de nossos erros anteriores, e dela não podemos fugir.

Apresentar o anexo 2 com o ensino evangélico do Sermão da Montanha.


(...)Bem-aventurados vós que agora chorais, porque haveis de rir. Jesus (Lucas, VI: 21)

Ü Comentar que Jesus prometeu a felicidade ao término do sofrimento na Terra. Questionar:

– Essa felicidade será alcançada apenas por sofrer? Ou por sofrer o que não pode ser mudado, sem revolta, com resignação?
Concluir que a função da dor é “abrandar os corações”, tornando-os sensíveis ao amor. Mesmo numa vida de duras expiações, temos o dever de torná-la a melhor possível e até útil e bela.

Narrar o caso verídico de AURINO COSTA.


Dialogar com o grupo sobre o que a vida de Aurino Costa pode nos ensinar a respeito da resignação, resumindo, ao final, as conclusões.



ATIVIDADE CRIATIVA


1a Opção:
Apresentar, em papel pardo, os seguintes versos, retirados da poesia “Vida”, de Maria Dolores, do livro “Antologia da Espiritualidade”, FEB:
I
“Asseveras que os sonhos são feridas,
Quais picadas de espinhos agressores...
Fita o verde das árvores podadas,
Recobertas de flores.
II
Nos dias de aflição, ante a força das provas,
Recorda, na amargura que te oprime,
Que a ostra faz nascer do próprio seio em chaga
A pérola sublime.

De acordo com o interesse e as possibilidades do grupo, escolher uma ou mais formas de explorar os versos:


– Ler, interpretar e fazer um coro falado.
– Ilustrar por meio de desenho ou pintura.
– Musicar os versos.
2a opção:
Ler, interpretar e fazer um coro falado do texto abaixo:


NÃO RECEBI NADA DO QUE PEDI

(autoria desconhecida)

Pedi a Deus para ser forte
a fim de executar projetos grandiosose Ele me fez fracopara conservar-me na humildade.

Pedi a Deus o poder
para que os homens precisassem de mime Ele me deu a humildadepara que eu precisasse de Deus.
Pedi a Deus que me desse saúde
para realizar grandes empreendimentose Ele me deu a doençapara compreendê-lo melhor.

Pedi a Deus tudo
para gozar a vida e Ele me deixou a vida para eu poder gozar de tudo...

Pedi a Deus a riqueza
para tudo possuir
e Ele me deixou pobre
para não ser egoísta

Senhor, não recebi nada do que pedi
mas me deste tudo de que eu precisava
e, quase contra a minha própria vontade,
as preces que eu não fiz foram ouvidas.



Louvado sejas, ó meu Deus!

Entre todos os homens
Ninguém tem mais do que eu!


AURINO COSTA

Aurino Costa nasceu em Santíssimo, subúrbio do Rio de Janeiro. Órfão de pai aos quatro anos, Aurino passou sua infância na absoluta pobreza, o que não o impediu de ser o primeiro aluno durante os três anos que pôde freqüentar escola.



Quando estava com 12 anos, começou a sentir muitas dores musculares, que foram agravando-se, obrigando-o a internar-se em hospitais várias vezes. Sua doença foi diagnosticada como artrite reumatóide infecciosa, sem possibilidade de cura.



Seu destino estava marcado. A partir dos 16 anos, Aurino não andou mais e por 39 anos viveu deitado porque suas articulações não permitiam que ele sentasse.

Após o choque inicial que sofreu com o conhecimento de sua doença e das condições em que viveria, poderosa resignação e coragem brotaram no seu íntimo. Aurino voltou-se para Deus. Leu muito. Escreveu para jornais páginas de fé e consolação, apesar de todas as dificuldades que enfrentava. Fez apelos através do jornal e conseguiu um carrinho apropriado que lhe possibilitou a locomoção, embora sempre na horizontal.



“A misericórdia divina nunca me faltou” - dizia Aurino. “Ela me chegava pelas mãos de uma prima, que me trazia o almoço, de outra que me trazia o café da manhã, de um primo que empurrava o carrinho e me levava onde queria ou de amigos que me traziam o de que precisava. Por outro lado, muitos me procuravam como conselheiro, buscando orientação para seus diversos problemas e a todos atendia com paciência e vontade de servir.”



Para Aurino, tudo isso que fazia era pouco. E ele começou a idealizar uma instituição que socorresse as crianças com deficiências muito graves e sem família. Com ajuda de abnegados companheiros, tomou todas as providências para a concretização da Obra.



Em 1965 Aurino Costa inaugurou na Rua Maravilha 308, Bangu, a Ação Cristã Vicente Moretti com oito crianças portadoras de paralisia cerebral. Era a primeira vitória.

Dois anos depois, Aurino submeteu-se a sete cirurgias terrivelmente dolorosas para que pudesse sentar-se, ou seja, colocar-se na vertical. Para tal, teve que fazer a amputação total de suas pernas, passando a apoiar-se na parte inferior do tronco. Embora preso a sua cadeira de rodas, Aurino tinha agora mais liberdade de locomover-se e também de ajudar.



A Ação Cristã Vicente Moretti foi crescendo pouco a pouco, graças à coragem e perseverança de Aurino. Hoje, no ano 2001, há 61 crianças internadas e atende a mais de 1000 crianças no ambulatório, através de uma competente equipe técnica com múltiplas especialidades.



Quando, certa vez, perguntaram a Aurino o que achava da dor, ele respondeu:

– A dor é fruto da misericórdia divina. É como que um dique a impedir que as criaturas prossigam agindo erroneamente com relação à própria vida. A finalidade da dor é sempre purificar o sentimento..

Que bela lição de resignação e de vida plena!



FONTE - EDUCAÇÃO DO SER INTEGRAL

















quinta-feira, 19 de abril de 2012

AÇÃO E REAÇÃO

ATIVIDADE INTRODUTÓRIA

Dizer que vai contar uma história de um animal, que terão de descobrir pelas seguintes “pistas”:
- tenho duas pernas e duas mãos...
- vivo nas árvores...
- tenho orelhas bem redondas...
- minha cor é escura...
- pulo de galho em galho...
- gosto muito de banana...
- você descobriu? Eu sou um... (macaquinho).

ATIVIDADE REFLEXIVA

Narrar: O Macaco Peralta

Misturar as gravuras, pedindo a uma criança que as ordene novamente. Pedir que a história seja recontada, cada cena por uma criança.

Propor a seguinte questão:

– Se o macaquinho agora só fizer coisas certas e boas, como ele será quando nascer outra vez?

Ouvir as respostas e esclarecer que Deus nos ama e nos quer bons, para podermos ser felizes, sem doenças e outros sofrimentos.

ATIVIDADE CRIATIVA

Distribuir revistas, pedindo que as crianças procurem figuras de boas ações.

As crianças “interpretam” a gravura e dizem que parte (ou partes) do corpo está sendo usada para fazer a boa ação.

Montar cartazes, colando as gravuras e escrevendo frases bonitas ditas pelas crianças.


HARMONIZAÇÃO FINAL / PRECE


O MACACO PERALTA

Fig.1- No bosque de um grande parque viviam muitos macaquinhos
Um deles sempre chamava atenção dos que passavam por ali porque era irriquieto, pulava ligeirinho de galho em galho, dava adeus às pessoas e - o mais incrível - dava grandes cambalhotas com um coco ou uma banana na mão, pendurando-se na árvore somente pelo rabo. E ainda ficava, muitas vezes, pendurado e saboreando a banana...




Fig.2- Um dia, Peralta brincava com outro macaquinho fazendo um côco verde de bola.
De repente os dois começaram a brigar.



Fig.3- Peralta dominou o outro e, usando o côco, machucou tanto o rabinho do companheiro, que, dias depois, este morreu de infecção.
Peralta viveu ainda alguns anos. Depois também morreu. E tornou a nascer outra vez.




Fig.4- Era, agora, um macaquinho bebê, mas diferente dos irmãozinhos.
Ele nasceu sem o rabinho. Você sabe porquê? (Ouvir as crianças).
Isto mesmo! Nós sofremos o que fazemos o outro sofrer!
No seu novo corpo, o macaco aprendeu a falta que lhe fazia a cauda.
Para alguns macacos, ela serve como uma terceira mão, muito útil para quem vive nos galhos de uma árvore.
Assim o macaquinho, que não podia mais fazer tudo o que fazia antes, quando era o Peralta, aprendeu a não machucar mais ninguém.