segunda-feira, 28 de maio de 2012

O CEGO DE JERICÓ



E foram para Jericó...
Quando Jesus saía de Jericó, juntamente com os discípulos e uma numerosa multidão, Bartimeu, cego mendigo, filho de Timeu, estava assentado a beira do caminho.
E ouvindo que era Jesus, o Nazareno, pôs-se a clamar:
- Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim!

E muitos o repreendiam, para que se calasse; mas ele cada vez gritava mais alto:
- Filho de Davi, tem misericórdia de mim!



Jesus parou e disse:
- Chamem-no...
Chamaram então o cego, dizendo-lhe:
- Tenha bom ânimo e levante-se... ele o chama!
Lançando de si a capa, levantou-se ele de um salto e foi ter com Jesus. Este lhe perguntou:
- O que quer você que eu lhe faça?


Respondeu o cego:
- Mestre, que eu torne a ver!...
Então Jesus lhe disse:
- Vai, a sua fé o salvou!..
.




E imediatamente o cego tornou a ver, e então seguiu Jesus estrada afora... 



(Marcos 10, vs. 46-52)

sábado, 26 de maio de 2012

EMANCIPAÇÃO DA ALMA

Resultado de imagem para pelos caminhos da evangelização - SAULO E ESTEVÃO


Objetivo:

Apresentar a frase de Jesus "Orai e Vigiai para não cairdes em tentação"", ressaltando que até mesmo na hora do sono, se estivermos bem preparados, podemos aproveitar pra nos fortalecer e aprender.
Conversar com o grupo sobre a importância do sono e o cansaço de uma noite mal dormida. No entanto, podemos dormir muito e acordarmos angustiados ou cansados.
Há pessoas que têm o sono entrecortado de pesadelos que até se repetem. Por que isso acontece?

Ouvir o grupo e esclarecer que: Durante o sono, o corpo está em repouso para recuperar energias, mas a alma não necessita desse repouso. É como um balão que se movimenta, mas sempre preso por um fio.

Tornar a explicação concreta, procedendo da seguinte forma:
1- Jovens deitam sobre folhas de papel ( que podem ser folhas de jornal emendado).
2- É desenhado o contorno do jovem sobre a folha.
3- Eles recortam os seus contornos.
4- Prendem um barbante ligando sua roupa com o molde. Nessa simulação o cordão fluídico, que é o barbante.
6- Simular que estão dormindo, devem se deitar sobre o molde. Nesta simulação várias situações podem ocorrer simultaneamente:
Chegam mentores espirituais e os convidam para visitar colônias espirituais, aonde poderão estudar e se confraternizar com outros jovens que também buscam o progresso espiritual. Alguns jovens acompanham os mentores. Outros decidem ficar junto ao corpo, sentados na "cama". Outros jovens decidem que vão a uma festa de arromba e saem em companhias de espíritos desequilibrados.
7- "no dia seguinte" os jovens acordam e contam as suas sensações dos "sonhos" que tiveram. Os jovens que seguiram os mentores estão revigorados, cheios de disposição e coragem para enfrentar o dia-a-dia. Os jovens que ficaram ao lado do corpo na "cama", estão desanimados, apáticos. Os jovens que foram á festa estão se sentindo cansados, enfraquecidos, como se tivessem sugado todas as suas energias vitais.

Dizer que de acordo com o que pensamos sentimos e gostamos de fazer, durante o sono, aproximamo-nos de outras almas que tenham afinidade ou sintonia conosco, isto é, que pensam e sintam como nós.
Durante o sono, podemos ajudar e ser ajudado, visitar amigos cuja convivência nos agrada, estudar e até ver fatos do nosso passado. Muitas vezes o sonho é uma lembrança do que fazemos durante o sono, enquanto o corpo dorme.
Conforme nossa sintonia espiritual, podemos despertar tranquilos e reanimados ou nos sentimos deprimidos e angustiados.

Perguntar ao grupo se conhecem o modo mais seguro de se garantir um bom sono:

ORAI E VIGIAI PARA NÃO CAIRDES EM TENTAÇÃO   (JESUS)

Perguntar:

O que Jesus quis dizer com isso?

sexta-feira, 25 de maio de 2012

A GREVE DOS LÁPIS

Tipo de Atividade:
Dobradura-Pintura
Idade Sugerida:
A partir dos 7 anos

Objetivo:
Imaginação. Exercício de busca de caminhos para solucionar problemas.

Material:

Retângulos de papel dobradura, na proporção 2x1, em cores diversas.
Folhas de papel sulfite e lápis de cor.

Como Aplicar:
Distribua os papéis e ensine a dobradura dos lápis.


Resultado de imagem para pelos caminhos da evangelização  - UMA BELA HISTÓRIA SEM FIM

Explique que estes lápis são os personagens de uma história e conte a história.

A GREVE DOS LÁPIS

No dia em que os lápis de cor resolveram parar, nada foi pintado.
Dos estojos, recusaram-se a sair.
Na escola, todos os desenhos ficaram pretos e brancos.
É que lápis não aguentavam mais tanta rotina.
O lápis amarelo se cansou de pintar o sol. Os vermelhos não queriam saber de telhados.
O lápis verde dizia:
- Chega de ser graminha! Nasci para ser mais do que isto! Quero experimentar coisas novas!
- As tintas sim, são felizes - comentavam os outros lápis. Nas pinturas famosas, Monet fez neve amarela, Van Gogh fez montanhas roxas e Ganguin pintou areia de cor de rosa. Por que não podemos ter este direito?
E so decidiram voltar ao trabalho quando as crianças concordaram em criar desenhos com cores bem diferentes.
E você, também vai ajudar?

Pergunte às crianças:

Como os lápis se sentiam, no inicio da história? Como se chama o sentimento que possuíam? O que os deixava descontentes?

Que solução encontraram para isto?
Poderia haver outros jeitos de solucionar seu problema? Quais?

Como você costuma reagir quando está descontente com alguma coisa em sua vida:
Cala-se e se conforma? Chora e tenta conseguir as coisas pela insistência?
Tenta negociar um acordo? O que será que dá o melhor resultado?


Distribua papéis e lápis de cor. Vamos fazer desenhos e usar cores bem incomuns?...(a dobradura pode ser colada no desenho)

(Rita Foelker)

quinta-feira, 24 de maio de 2012

TODOS JUNTOS, APRENDENDO COM AS DIFERENÇAS





Este cartaz foi veiculado pela Revista Nova Escola em agosto de 2.000, em parceria com o Ministério da Saúde e da Fundação Victor Civita.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

ORDEM E DISCIPLINA

IDADE - 5 e 6 anos

OBJETIVO:

 Levar a criança a perceber e sentir as suas limitações, respeitando o limite do próximo, direcionando assim seus impulsos com ordem e disciplina.

INCENTIVAÇÃO:

Propor uma dinâmica às crianças com o objetivo de trabalhar com o equilíbrio, ordem e disciplina. As crianças em fila; o evangelizador vai à frente e andam contando em ordem decrescente (10 a 1) batendo os pés e as mãos alternadamente

DESENVOLVIMENTO:

Mostrar as figuras. (separadamente) Anexos 1, 2, 3 . Refletir com as crianças sobre o que está se passando nas figuras. As reflexões devem levar a criança a perceber as escolhas que fazem com relação a hábitos, costumes e atitudes de cada um em casa, na escola e na sociedade em geral. Levar a criança a perceber através dos anexos, que tudo segue uma ordem e disciplina, começando na natureza.
A ordem e a disciplina facilitam nossas tarefas, evitam acidentes, aborrecimentos e fazem parte de nossos deveres.

FIXAÇÃO:

Levar bastante figuras de objetos de cozinha, quarto, escola, higiene, etc. Distribuir folhas de papel e em cada uma a criança deve separar os objetos com a mesma finalidade, colocando assim uma ordem, mostrando que as coisas organizadas em nossa casa facilita o trabalho e não desperdiçamos tempo em procurá-los.










FONTE: Centro Espírita Batuíra

terça-feira, 22 de maio de 2012

SEXUALIDADE E COMPROMISSO AFETIVO

ATIVIDADE INTRODUTÓRIA

Colocar no flanelogravuras as flanelogravuras: a,b,c(anexo 1). Dizer que os ursinhos são cuidados pelos pais durante algum tempo.Quando ficarem ursos-jovens e aprenderem a procurar alimento e abrigo,os pais deixam os filhos e vão para lugares distantes(movimentar flanerogravura a)formar nova familia e, provavelmente, nunca mais verão aqueles primeiros filhos.



ATIVIDADE REFLEXIVA


Explicar que os ursos e a maioria dos animais deixam para sempre os filhos quando eles crescem. A familia então acaba.Instigar se o mesmo acontece com as pessoas,se a mamãe deixa de ter preocupação com os filhos quando crescem e até depois que casam.Se estes também se preocupamcom os pais e cuidam deles quando envelhecem.


NARRAR: COMPROMISSOS DO AMOR

(usando flanelogravuras)

Explorar a história de acordo com o objetivo,através de perguntas como:

Quando Lino, já rapaz, voltou para visitar Iang,o que tinha mudado na família da casa amarela?

Porque Lino ficou encantado com Iang e resolveu casar-se com ela?

Que poderia acontecer se Lino não trouxesse as crianças gêmeas para a sua casa?
Lino mostrou que ama Iang? Por que?


COMPROMISSOS DO AMOR

A rua das Flores tem uma casa amarela(flanelogravura 1) e ao lado uma casa azul(flanelogravura 2).

Na casa azul morava um menino bem esperto chamado Lino(colocar flanelogravura 3 junto à casa ).
Na casa amarela morava com sua mãe viúva uma menina chinesinha(flanelogravura 4)chamada Iang.
Lino e Iang brincavam juntos e cresceram amigos.
Quando Lino já era um rapazinho(flanelogravura 3 pela flanelogravura 5) despediu-se de Iang, que já era uma mocinha(substituir flanelogravura 4 pela flanelogravura 6).
A família de Lino estava mudando para um lugar muito distante.

Alguns anos depois Lino veio visitar sua amiga.
A vida na casa amarela estava diferente.
A mãe de Iang tinha casado novamente e teve um casal de gêmeos(flanelogravura 7)
Lino observou como Iang cuidava bem dos irmãos e era atenciosa com a mãe e o padastro.
Iang tambémcuidava com carinho de lindas rosas brancas.
Lino ficou encantado com a delicadeza de Iang!E começaram a namorar, depois eles ficaram noivos e casaram.
Foram morar numa casa rosa(flanelogravura 8)na cidade distante onde Lino trabalhava.
Iang também plantou vários pés de roseira no jardim que deram lindas rosas brancas.

Um dia Iang recebeu uma carta comunicando que sua mãe e o padastro morreram num desastre.
Iang ficou triste e preocupada.Quem ia cuidar dos irmãos? Lino também ficou preocupado.
O que ele poderia fazer?(deixar as crianças sugerirem as soluções).

Lino pegou um avião(flanelogravura 9) e foi à cidade onde moravam os gêmeos.
Com as duas crianças e suas malas,Lino pegou o avião de volta para sua casa(flanelogravura 10 e 11)

Agora ele é o novo pai e Iang a nova mãe das criancinhas.
O casal trabalha muito, mas todos vivem felizes.
Iang agradece a Deus pelo bom marido e pelos irmãozinhos que são como filhos.
Lino diz que quem ama tem que cuidar. É o compromisso do amor!










SOLIDARIEDADE

ATIVIDADE INTRODUTÓRIA

Apresentar ao grupo os anexos 1 e 2. Dizer que no primeiro, uma pessoa sozinha tem apenas uma hora para descascar dois sacos de 50 kg de batata. A pessoa está aflita porque não conseguirá fazer toda a tarefa nesse tempo e irá atrasar o almoço. No anexo 2, duas pessoas ofereceram-se para ajudar. Com certeza, terminarão na hora certa.


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ATIVIDADE REFLEXIVA

Questionar:

- Como se chama esse sentimento que nos faz querer ajudar as pessoas? (aceitar: bondade, boa vontade, fraternidade, ou outros. Citar também solidariedade).
- Como se sente a pessoa que não tem ajuda e está sobrecarregada de tarefas? ( relembrar a situação do anexo 1 e outras do cotidiano).
- E como se sente essa pessoa quando alguém se oferece para ajudá-la na tarefa?
-Quem vai ajudar precisa estar com boa vontade? Por quê?
- A solidariedade é uma forma de amor a Deus?

Lembrar que o apóstolo João nos ensinou:

"Se alguém diz: Eu amo a Deus e aborrece a seu irmão é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, ao qual não viu?
E Dele temos este mandamento: Pois quem ama a Deus, ame também a seu irmão" I.João,4:20 e 21

Narrar - Magno Gesto - o fato ocorrido quando um pequeno grupo de jovens fazia a Campanha do Quilo num bairro pobre de Belo Horizonte. O texto foi escrito por um dos jovens participantes (Fonte: Reformador numero 2076).

Magno Gesto

FÁBIO HENRIQUE RAMOS

Em 1981 eu participava de um grupo de jovens que percorria, aos domingos, as ruas do Bairro Jardim
América, em Belo Horizonte, pedindo, de casa em casa, algum mantimento, que doávamos a famílias
necessitadas. Éramos uns cinco ou seis rapazes e moças, que levantavam cedo e se uniam num trabalho
 modesto, mas pleno de experiencias  enriquecedoras.
Reuníamo-nos na garagem da casa de uma senhora muito querida, fundadora do grupo, e fazíamos uma singela prece antes de sairmos às ruas.

Os percursos eram alternados, de forma a nunca passarmos na mesma rua mais de uma vez ao mes,
evitando sobrecarregar as famílias doadoras. Íamos de casa em casa, dos dois lados da rua, tocando a
campainha e pedindo qualquer doação em gêneros não perecíveis.
Nos prédios, o trabalho era enormemente dificultado pelo interfone, pois as pessoas dizem não com
 muita facilidade, quando não estão de frente com quem pede.
Vozes mal-humoradas ou indiferentes, simplesmente diziam não haver nada em casa naquele dia.
 O amigo Tuim, irreverente, costumava responder de imediato:
– E o que vocês vão almoçar hoje?
Infelizmente víamos enormes espigões surgirem a cada dia, tomando o lugar das casas e distanciando-nos dos moradores e do contato olho no olho, quando é bem mais dificil recusar um auxilio modesto.
Havíamos convecionado pedir em todas as casas, mesmo nas mais pobres, pois a oportunidade de doação deveria ser estendida a todos, indistintamente.Nesses lares simples jamais ouvíamos alguma recusa e recebíamos caixas de fósforos, sabão em barra ou sacos de feijão ou farinha, já abertos, amarrados com barbante. Mas dizer que não havia nada, isso não acontecia.

Numa oportunidade, tive o prazer de assistir a um maravilhoso exemplo de desapego e renúncia.
Bati na porta de uma casa velha, cujo reboco caía por falta de reforma de há muito necessitada.

Ouvi passos ecoarem lá dentro e, em segundos, um garoto atendeu.
Expliquei o que era e ele saiu a chamar o pai. Como deixou a porta aberta,dei uma espiada lá dentro e
observei que não havia um único móvel, ali, nem mesmo uma cadeira.
O som do homem caminhando em minha direção, sobre as tábuas do piso, era ampliado devido à
ausência de objetos que o absorvessem. Ele tinha o aspecto abatido e vestia uma roupa surrada, mas muito limpa.Outras duas crianças surgiram, e as tr~es rodearam o pai, prestando atenção na nossa conversa.

– Ô rapaz, eu estou desempregado há dois anos – disse ele – e as coisas não estão muito fáceis por aqui.
Mas é para quem estes mantimentos?
– Para famílias muito carentes. O desemprego está geral e aumenta a cada dia o número de necessitados.
Mas, o senhor não precisa doar nada, estou vendo que...
– Olha, eu tenho dado um jeito e de fome ainda não morremos. Tenho um arroz com casca, que nos vem mantendo.
Ô menino, vai buscar o saco!
E o garoto maior foi correndo e voltou arrastando um saco de linhagem, com uns dois palmos de arroz
dentro. O pai pegou uma lata de óleo vazia, que lá estava, encheu-a e a derramou dentro de um pacote
de papel. Antes que eu pudesse fazer qualquer coisa,  entregou-me o quilo de arroz dizendo:
– Não é muito, mas vai matar a fome de alguém em situação pior que a minha.
Os olhinhos dos meninos brilhavam e seus lábios esboçavam leve sorriso, aprovando o gesto do pai.
Coloquei a prenda preciosa junto aos demais alimentos, já recolhidos por mim naquela manhã, e sai em
direção à rua, incapaz de dizer uma palavra.
Ao chegarmos de volta à garagem e fazermos o levantamento do que ganháramosconcluímos que a manhã havia sido generosa conosco. Os cinco estavam suados e cansados, mas uns oitenta quilos de alimentos foram recolhidos.Agradecemos a Deus comovidos. Então, contei aos colegas sobre o "quilo de arroz".
 O Luiz, amoroso, sugeriu que déssemos um destino diferente à produção daquele dia, doando tudo àquela família.
Acatamos por unanimidade a sugestão.
Enquanto eles, em mais um grande esforço, levavam os alimentos, dirigi-me a minha casa, refletindo
sobre as leis divinas e sua simplicidade. Estava tudo tão claro!
O valor de nossas doações não depende do peso ou da quantidade, mas do que elas representam para nós.
Quanto maior o gesto de renúncia, maior a doação. Aquele pai de família havia doado grande parte do
que lhe restava de patrimônio e já começava, no mesmo dia, a receber de volta, a receber de volta multiplicando, o beneficio feito.
 
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Pedir ao grupo que comentem o fato narrado.

Concluir:

- a solidariedade pode expressar-se através de dádivas materiais, mas também, mas também de um olhar de um abraço, de um sorriso amigo.
- A boa vontade é o grande recurso para ser solidário e que nos torna merecedores do Amparo Divino.
- A paz do mundo será uma realidade quando todos aplicarem o princípio Cristão: fazer aos outros o que gostaria que lhes fizessem.

ATIVIDADE CRIATIVA

Dividir os participantes em quatro subgrupos. Dois deles criarão exemplos de solidariedade na vida familiar. Os outros dois grupos, exemplos de solidariedade na vida comunitária.
Os grupos apresentarão seus trabalhos. Ressaltar, ao final, que solidariedade é o melhor exercício da alma, tal como a ginástica é para o corpo.



domingo, 20 de maio de 2012

O ILUMINADO

No alto de uma montanha havia um mosteiro onde moravam um Mestre e três monges. No passado, esse mosteiro havia abrigado um grande número de monges e as pessoas dos povoados vizinhos costumavam subir a montanha para pedir-lhes conselhos e levar-lhes oferendas.

Mas, nos últimos tempos, ninguém mais aparecia no mosteiro e os três monges e seu Mestre estavam muito isolados. Não apenas isolados, mas muito desarmoniosos: não se entendiam mais e estavam sempre desconfiados uns dos outros, ironizando e vivendo em desentendimento. Isso deixava o Mestre aborrecido e nada que ele fizesse parecia ajudar a situação.

Uma noite, o Mestre sonhou com um Rabino que vivia num povoado vizinho e que tinha fama de ser sábio. Foi então procurá-lo e contou-lhe o mal estar que estava ocorrendo no mosteiro. O Rabino disse:
-” Muito me admira saber que existe desarmonia no mosteiro já que eu tive uma grande revelação: me foi revelado que um de seus monges atingiu a iluminação. Isso é tudo o que posso dizer”.
O mestre voltou para o mosteiro e contou aos discípulos o que o Rabino havia dito. Ficaram estupefatos. Quem seria, dentre eles, este privilegiado que havia alcançado a plenitude?

Cada um dos monges foi fazer suas tarefas ruminando um pensamento. Enquanto descascava batatas, João pensava:
-” Mas quem de nós será o iluminado? Será o Joaquim? Mas o Joaquim é tão sério, tão sisudo, tão fechado, tão mal humorado…Será que é ele? Bem, na verdade, apesar de mal humorado, ele é uma pessoa muito confiável e sempre que temos um assunto importante, podemos levá-lo até ele, pois ele sabe encontrar a solução…”

Lá fora, no jardim, o monge Joaquim arrancava o mato e pensava:
-” Quem de nós será esse iluminado? Eu certamente não sou…Será o Júlio? Ah, mas não pode ser…O Júlio é tão brincalhão! Só quer saber de vida mansa e não leva nada a sério. Mas…pensando bem, até que pode ser o Júlio porque quando a gente está triste e o ambiente está pesado, o Júlio sempre vem com uma bobagem qualquer e alegra o nosso coração…”

O monge Júlio estava varrendo a sala de meditação e também não parava de pensar:
-” Quem poderia ser o iluminado? Quem? Será o João? Mas o João é tão exigente, tão duro com todo mundo…será que é ele o iluminado? É , até que pode ser…quantas vezes ele nos ajudou quando estávamos em real necessidade! Ele sabe ser solidário”.

A partir desse dia, aconteceu uma coisa estranha. Os monges foram, aos poucos, parando de implicar uns com os outros e a harmonia voltou no mosteiro

sexta-feira, 18 de maio de 2012

PAULO DE TARSO E SUAS PREGAÇÕES



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OBJETIVO FORMATIVO
Informar que Paulo usou todos os seus recursos para ajudar no crescimento da humanidade.
Trabalhar a necessidade da ajuda ao próximo.


INCENTIVAÇÃO

Em uma cartolina faça margens e escreva as frases com letra bem legível.

"Que o nosso coração se abra para os ensinos de Jesus"

"Ele é a luz que nos conduzirá nos caminhos da vida"

"Amemos nossos deveres e com eles cresceremos"

DESENVOLVIMENTO

Dividir a turma em seis grupos e distribuir um texto para cada grupo para que façam uma reflexão sobre ele.

1º TEXTO:

Paulo se esforçou por dar o melhor de si em favor do próximo.
Suas viagens foram difíceis, pelos meios de transportes, distancias a percorrer, caminhos não desbravados e a tudo ele venceu com fé e amor.
Assim somos nós, devemos estar preparados para todas as dificuldades da vida sem esmorecer.

2º TEXTO

Paulo se entrega ao amor do Pai quando é surpreendido pela maldade e não esmorece, porque confia plenamente em Deus.
Que a confiança em Deus seja uma norma em nossa vida.

3º TEXTO

Aprendamos com Paulo a vigilância. Ser vigilante é estar em prece e trabalhar a reforma íntima, tão necessária a nossa vida.

4º TEXTO

Quando Paulo esteve na prisão procurou aproveitar o tempo para estudar e não esmoreceu.
Procuremos estudar para iluminar o nosso caminho.

5º TEXTO
Paulo já no fim de seus dias procura o tear humilde e trabalha para o seu sustento como sempre o fez.
Não aproveitar da religião para nosso sustento e vantagens é o lema do Cristão.

6º TEXTO

Os caminhos do Pai são de amor, que como Paulo possamos vivenciar sempre o amor a nós mesmo usando a responsabilidade e ao próximo, com desprendimento.


FIXAÇÃO

Cada grupo é chamado a apresentar seu texto e suas reflexões.
O expositor complementa se necessário.

Encerrar a aula com agradecimento pelas experiências e ensinos que Paulo nos deixou.

Para formar os grupos:

Podem confeccionar cartões de 6 tipos de formas geográficas (quantidade do números de alunos) em cada cartão escrever uma frase de Paulo
Ou indicação do livro ( Paulo e Estevão – Psicografado por Francisco Candido Xavier – ditado por Emmanuel – editora FEB)

(Desconheço a autoria)

quarta-feira, 16 de maio de 2012

CASA ESPIRITA


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OBJETIVO:

Esclarecer às crianças a importância da Casa Espírita para que nos tornemos melhor.

INCENTIVO INICIAL:

Mostrar um relógio e perguntar para que serve, por que usamos, ...

CONTEÚDO:

Assim como o relógio marca nossas vidas com horário para acordar, almoçar, ir à escola, assistir ao nosso programa na televisão, a Casa Espírita conduz nossa vida para que nos tornemos melhores, para aprendermos e progredirmos.
Podemos conquistar títulos, bens materiais, mas se descuidarmos da reforma moral, retornaremos ao Plano Espiritual como repetentes. Temos muitos exemplos: médicos que não atendem os doentes adequadamente, políticos que desviam dinheiro do povo, juízes e advogados que usam a lei para beneficiá-los, engenheiros que deixam prédios caírem por usar material inferior para ganhos próprios, empregados que furtam seus patrões, etc. (Neste ponto as crianças podem ajudar a lembrar de casos os quais as pessoas são infiéis ao Ensino Moral)
Na Casa Espírita buscamos a iluminação interior.
“O Evangelizador ao ensinar, é o primeiro a aprender.”
Jesus falou: “Deixai vir a mim as criancinhas”, mostrando a importância da instrução Evangélica às crianças, os cuidados necessários para ser perfeito e útil. Os pequenos e os jovens orientados desde cedo no Evangelho e na Doutrina Espírita serão cidadãos honrados no futuro.
Os Espíritos que reencarnam num Lar Espírita, têm uma responsabilidade maior.
Não só o adulto, mas também a criança e o jovem precisam se conscientizar do seu importante papel.
Precisamos valorizar todos os trabalhos da Casa Espírita, que nos ensina e prepara, freqüentando com assiduidade, pontualidade e interesse.
Agradeçamos a Deus a oportunidade de freqüentar uma Casa Espírita e participemos ativamente, aproveitando os ensinos, a companhia dos colegas e Evangelizadores, todos os que se aproximam de nós, na certeza de que “para viver o Evangelho, nunca é cedo demais.”
“Se as escolas atuais fossem escolas Espíritas, a Humanidade já estaria espiritualizada.”

NA CASA ESPÍRITA

Entrar pontualmente sem gritos ou barulhos. É local de encontro com as Forças Superiores.
Dedicar atenção aos trabalhadores sem conversas, bocejo ou tosse bulhenta. Para ser mantido o respeito ao Lar da Oração.
“Os atos da criatura revelam-lhe os propósitos”.
O silêncio favorece a ordem.
O exemplo do bem começa nos gestos pequeninos.
A harmonia dos pensamentos condiciona a paz e o progresso de todos.
Quem se ilumina, recebe a responsabilidade de preservar a luz.
A pureza da prática da Doutrina Espírita deve ser preservada a todo o custo.

O QUE SE APRENDE NA CASA ESPÍRITA

Valores morais.
Saneamento da sociedade materialista.
Aprender a viver num ambiente comunitário
Restaurar valores culturais e morais
Retirar preconceitos
Aprender que todos somos uma grande família
Educar para salvar

FIXAÇÃO:

Contar a história “O Relógio” do livro “E, para o resto da Vida...” de Wallace Leal V. Rodrigues, cap. 27, usando as gravuras.


O RELÓGIO

O colégio onde eu estudava, em menina, costumava encerrar o ano letivo com um espetáculo teatral. Eu adorava aquilo, porém nunca fora convidada par participar, o que me trazia uma secreta mágoa.
 Quando fiz onze anos avisaram-me que, finalmente, ia ter um papel para representar. Fiquei felicíssima, mas esse estado de espírito durou pouco: escolheram uma colega minha para o desempenho principal. A mim coube uma ponta, de pouca importância.
 Minha decepção foi imensa. Voltei para casa em pranto. Mamãe quis saber o que se passava e ouviu toda a minha história, entre lágrimas e soluços. Sem nada dizer ela foi buscar o bonito relógio de bolso do papai e colocou-o em minhas mãos, dizendo:
- Que é que você está vendo?
- Um relógio de ouro, com mostrador e ponteiros.
Em seguida, mamãe abriu a parte traseira do relógio e repetiu a pergunta:
- E agora, o que está vendo?
- Ora, mamãe, aí dentro parece haver centenas de rodinhas e parafusos.
Mamãe me surpreendia, pois aquilo nada tinha a ver com o motivo do meu aborrecimento.  Entretanto, calmamente ela prosseguiu:
- Este relógio, tão necessário ao seu pai e tão bonito, seria absolutamente inútil se nele faltasse qualquer parte, mesmo a mais insignificante ou o menor dos parafusos.
Nós nos entrefitamos e, no seu olhar calmo e amoroso, eu compreendi sem que ela precisasse dizer mais nada.
 Essa pequena lição tem me ajudado muito a ser mais feliz na vida. Aprendi, com a máquina daquele relógio, quão essenciais são mesmo os deveres mais ingratos e difíceis, que nos cabem a todos. Não importa que sejamos o mais ínfimo parafuso ou a mais ignorada rodinha, desde que o trabalho, em conjunto, seja para o bem de todos.
 E percebi, também que, se o esforço tiver êxito, o que menos importa são os aplausos exteriores. O que vale mesmo é paz de espírito do dever cumprido...

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      ATIVIDADE: montar um origami de casa.

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