quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

AÇÃO E REAÇÃO

(História adaptada do relato contido no cap. 12, do livro “Ação e Reação” , do Espírito André Luiz, psicografia de Chico Xavier)

Desenho nº 01

Estamos no mundo Espiritual, numa “Mansão” dirigida por Espíritos Superiores, quando chega apressada mulher (espírito), exclamando ansiosa: — Assistente Silas! Assistente Silas! — Luísa, a que vens? — Socorro!... Socorro!... Minha filha, minha pobre Marina esmorece... Tenho lutado com todas as minhas forças para furtá-la ao suicídio, mas agora me sinto enfraquecida e incapaz... Os soluços sufocaram-lhe a garganta... — Assistente Silas, perdoa-me tanta expressão de infortúnio, mas eu sou mãe... Minha desventurada filha pretende matar-se esta noite comprometendo-se ainda mais, com as trevas da sua consciência!...

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Desenho nº 02

Sem perda de tempo, Silas, na companhia de outros Espíritos, deslocou-se para a Terra, atingindo no plano físico pequena moradia constituída de três peças estreitas. O relógio estava alguns minutos depois de zero hora. A presença de Silas deslocou diversas entidades da sombra que ali se juntavam a manifestar intenção de perturbar. No quarto humilde, junto de jovem senhora agoniada e exausta, uma menina de dois a três anos choramingando, inquieta... A infeliz de joelhos, beijava sofregamente a pequenina, mostrando a indefinível angústia dos que se despedem para sempre. Logo depois, em movimento rápido, tomou de um copo em que se encontrava beberagem cujo teor tóxico não nos deixava qualquer dúvida. Antes, porém, de colocá-lo à boca em febre, eis que o Assistente lhe disse em voz segura: — Como pode pensar na sombra da morte, sem a luz da oração? A desventurada mãe não lhe ouvia a pergunta com os tímpanos de carne, mas a frase de Silas invadiu-lhe a cabeça qual rajada violenta.

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Desenho nº 03


Marina, dominada de novos pensamentos, recolocou o perigoso copo no lugar primitivo e, sob vigorosa influência de Silas, levantou-se automaticamente e estirou-se no leito, em prece... “Deus meu, pai de infinita bondade, compadece-te de mim e perdoa-me o fracasso! Não suporto mais... Sem minha presença, meu marido viverá mais tranqüilo no leprosário e minha desventurada filhinha encontrará corações caridosos que lhe dispensem amor... Não tenho mais recursos... Estou doente... Nossas contas esmagam-me... Como vencer a enfermidade que me devora, obrigada a costurar sem repouso, entre o marido e a filhinha que me reclama assistência e ternura?... Ao ensejo da prece, Silas administrava-lhe passes magnéticos de prostração e, induzindo-a a ligeiro movimento do braço, fez que ela mesma num impulso irrefletido, batesse com força no copo fatídico, que rolou no piso do quarto, derramando-se o líquido letal. Em lágrimas copiosas, a pobre criatura insistia, desolada: — Ó Senhor, compadece-te de mim!... com evidentes sinais de temor e remorso, atitude mental essa que lhe acentuava a passividade e da qual se valeu o Assistente para conduzi-la ao sono provocado. Silas emitiu forte jato de energia fluídica sobre o córtex encefálico dela, e a moça, sem conseguir explicar a si mesma a razão do torpor que lhe invadia o campo nervoso, deixou-se adormecer pesadamente, qual se houvesse sorvido violento narcótico.


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Desenho nº04

Marina ergueu-se em espírito sobre o próprio corpo adormecido. Com lágrimas nos olhos, refugiou-se no regaço de sua genitora, gritando de alegria: — Mãe! Minha mãe!... pois és tu? — Sim, filha querida, sou eu, tua mãe!... Rendamos graças a Deus por este minuto de entendimento. E, beijando-a com agoniada ternura, continuou: — Por que o desânimo, quando a luta apenas começa? Ignoras que a dor é a nossa custódia celestial? Que seria de nós, Marina, se o sofrimento não nos ajudasse a sentir e a raciocinar para o bem? Regozija-te no combate que nos acrisola e salva para a obra de Deus... Marina, agora ajoelhada e lacrimosa, osculava-lhe as mãos, chamando em súplica: — Mãe querida, perdoa-me! Perdoa-me!... — Filha querida, não procures a porta falsa da deserção... Vive para tua filha, como permite o Senhor possa eu continuar vivendo por ti!... A moça renovada acordou, em pranto copioso, bradando: — Minha filha!... Minha filha!... O Assistente, respeitoso, despediu-se de Luísa e afirmou: — Louvado seja Deus! Nossa Marina ressurge, transformada.



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