terça-feira, 28 de maio de 2013

IMORTALIDADE DA ALMA

OBJETIVOS:
- Reconhecer a inteligência como atributo do espírito.
 


- Identificar a vivência do amor na Terra, como condição para a felicidade espiritual.

ATIVIDADE INTRODUTÓRIA
Apresentar, em exposição dialogada, as idéias do texto abaixo, adaptadas do livro “Juventude Verdade”, de José Hermógenes, Edit. Record.
Quando dois cosmonautas desceram pela primeira vez na lua, vimos um dos espetáculos mais emocionantes da história da humanidade. O desembarque só foi possível graças a vestimentas especiais que os protegiam contra o ambiente totalmente inadequado à vida humana (anexo 1). Eles ali foram recolher material para estudo e experiências.
Esta era a missão. Cumpriram-na muito bem graças à sua roupagem especial. Sem ela, nada teria sido possível.
Que aconteceria se um daqueles homens, tão encantado com a lua e com sua maravilhosa roupagem, esquecesse de que era um homem, com a missão de recolher algo da lua e em seguida retornar à Terra, onde não é preciso usar o mesmo tipo de roupa para viver?
Que faria o outro cosmonauta? Naturalmente tentaria convencer o colega de que é um homem e não sua vestimenta. Procuraria despertá-lo de seu sonho e fazê-lo voltar. E se não conseguisse? E se o outro estivesse irremediavelmente esquecido de sua natureza humana e insistisse em dizer que ele era a sua roupa, e que ali era seu lugar?!

Propor que uma dupla represente esta situação.

ATIVIDADE REFLEXIVA
 Levar o grupo à seguinte reflexão:
– Felizmente tal situação não aconteceu na lua. Mas está acontecendo em nosso planeta. Há pouquíssimas pessoas com a consciência de que são seres espirituais, com tarefas na Terra e com uma vestimenta feita de carne, chamada corpo, para cumprir uma missão. Qual é ela?

 Incentivar o diálogo para que concluam que a missão comum a todos é o progresso, é nos tornamos melhores, mais experientes, mais amorosos. Depois, terminada a tarefa, retornaremos à verdadeira vida, à pátria espiritual, onde não seremos “almas do outro mundo”, nem os “fantasmas” da crendice popular mas, tal como agora, filhos de Deus, sob Seu amparo e em contínua evolução.

 Concluir que não devemos, assim, sentir medo das pessoas que deixaram a Terra. Elas abandonam o corpo, a sua roupagem para a vida na Terra, mas continuam a viver, a pensar, a sentir, tal como ocorre na Terra. Dizer que irá contar uma história interessante.

Narrar: histórias do velho “quim”

Ouvir as opiniões do grupo. Considerar que são naturais as aparições, vulgarmente consideradas “assombrosas”, mas que são facilmente entendidas pelo conhecimento da realidade do Espírito.

ATIVIDADE CRIATIVA
Opção 1: Apresentar a quadrinha do anexo 2, pedindo que, em grupos, criem uma música para a letra.
Não tenha medo de mim
Pois não sou assombração.
Só estou agora sem corpo
Na trilha da evolução.

Os grupos apresentam as músicas que criaram e escolhem a melhor. Todos ensaiam e cantam.

Opção 2: Pesquisar fatos verídicos narrados por pessoas que já deixaram o corpo. Os grupos selecionam e apresentam em forma dramatizada.

HARMONIZAÇÃO FINAL / PRECE




         HISTÓRIAS DO VELHO "QUIM"


Fig. 1- Numa noite de luar e céu estrelado, a meninada reuniu-se no terreiro do sítio em volta do velho “Quim”, caboclo valente que sabia tanto tocar viola, quanto contar as histórias do sertão. Naquela noite, “Quim” relembrava histórias de “sacis-pererês”, mulas-sem-cabeça” e outras assombrações, que apareciam aos homens que passavam em determinados locais. Filipe, o mais novo dos ouvintes, prestava toda atenção. Em certa hora teve sede. Levantou-se e caminhou em direção ao interior da casa. Ao vê-la sozinha, e às escuras, pois todos estavam no terreiro, Filipe, impressionado com as histórias que acabara de ouvir, sentiu muito medo e voltou correndo para junto dos irmãos. Eles, percebendo o que se passava, puseram-se a rir e caçoar do caçula, que se escondia, visivelmente encabulado. O velho “Quim”, sempre atento à educação dos meninos, mandou que parassem a brincadeira e começou a falar-lhes: – Quando eu era da idade de Filipe, também sentia muito medo. Claro, eu já sabia que não existia mula-sem-cabeça, nem vampiros que atacam seres humanos. Mas o que chamam “almas penadas” ou assombrações, disto eu tinha medo sim. Mas só até o dia em que meu avô contou-me uma história muito interessante. – Conte para nós, velho “Quim” - falou Filipe, muito seguro. E o caboclo prosseguiu: – Contam que, certa noite, um marinheiro estava no cais de um porto, olhando o mar, quando alguém se aproximou e começou a conversar. Falaram sobre a natureza e outras coisas, até o momento em que o desconhecido disse que vivia, há muitos anos, naquelas redondezas, desde o dia que deixou o corpo, afogado no mar.

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Fig. 2- O marinheiro arrepiou-se!... Ele, então, estava falando com alguém que já tinha morrido? E expressando grande pavor na fisionomia, suplicou: – Pelo amor de Deus, vá embora!... Tenho pavor dos mortos!... Quase morro de susto!... O desconhecido olhou-o com tristeza e respondeu: – Sim, eu vou embora. Mas saiba que estou sempre aqui para proteger os que vêm a este lugar. Você diz ter medo dos mortos. Mas não são os que vivem na Terra que usam armas para assaltar e matar os seus irmãos de humanidade? Não são os que vivem no corpo que matam, de uma só vez, populações inteiras, com crianças indefesas e velhinhos, usando armas nucleares? Não são os que vivem no corpo que matam cruelmente animais de grande porte e depois comem com prazer a carne desses cadáveres? – É... é..., respondia indeciso o marinheiro. – Então, - concluiu o desconhecido - são os que vivem no corpo, que devem fazer medo aos outros mortais, e não nós, que somos almas sem corpo. E, falando isso, desapareceu para sempre. Depois de concluir a história, o velho “Quim” perguntou: – Quem está certo? Quem deve causar medo: os vivos ou os “mortos”? E todos os que estavam ali, inclusive Filipe, concordaram que, quem tem a consciência tranqüila, não deve temer os que já partiram da Terra e, portanto, por que ter medo de espíritos? E vocês, o que responderiam?


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