domingo, 22 de junho de 2014

A NATUREZA

A Natureza

- Não, mãe. Não vou molhar as plantas. Não gosto da natureza!
- Mas, filha, a natureza não são apenas as plantas. A natureza foi criada por Deus e inclui as plantas, os animais, as flores, a água, o ar, a chuva, o mar, o céu, as nuvens..
- Não me interessa, mãe. Por mim a natureza não precisava existir.
A mãe de Márcia silenciou por alguns minutos. - E se ela não existisse pra você, por um dia?
- Por mim tudo bem, retrucou a garota. Seria muito bom.
- Então está combinado. Amanhã não haverá natureza na sua vida. Que tal?
Márcia desconfiou um pouco da proposta da mãe, mas concordou. Ela achou que seria bom não ter que regar as plantas, varrer as folhas do pátio ou cortar a grama.
            ‘No dia seguinte, quando acordou, foi lavar o rosto e escovar os dentes, mas não havia água. Foi colocar o seu uniforme da Escola, mas não achou a camiseta. Chegando à cozinha, não encontrou seu café pronto. Na mesa apenas um bilhete: “O leite vem da vaca. O açúcar tem sua origem na cana-de-açúcar e o café é uma planta também. O pão vem do trigo e as frutas também têm sua origem na natureza.” Márcia achou bom poder sair sem tomar café, pois estava sem fome mesmo e a mãe não insistiria para ela comer. Perguntou pela camiseta do uniforme, mas a mãe respondeu que era de algodão, que era uma planta e que, portanto, não poderia vesti-la naquele dia. Sentiu falta de Vivi, sua gata, que sempre lhe dava bom-dia com um carinho especial, mas logo ficou sabendo que ela estava passando o dia na vizinha, pois os animais são parte da natureza.
            Quando entrou no carro a garota achou engraçada a mãe lhe dizer para ir de olhos fechados até a escola, depois ficou sabendo que era para não ver as árvores e as flores que deixavam o caminho tão bonito na primavera. Na escola, quando abriu a mochila, não encontrou seu caderno e os lápis, mas apenas um bilhete:
“O caderno e os lápis vêm das árvores. Um beijo. Sua mãe.”
            Chateada, pediu uma folha e um lápis emprestado. Na hora do recreio, no lugar de seu lanche havia outro bilhete:
“Não achei nada para você comer que não viesse da natureza. Sinto muito.” Ao chegar em casa, Márcia sentiu o cheiro do almoço e foi conversar com sua mãe.
            Ela estava com fome e arrependida da bobagem que disse no dia anterior. Enquanto ela conversava, admitindo que não podia viver sem a natureza, Vivi, a gata, veio deitar perto da menina.
A mãe abraçou carinhosamente a filha e pediu que ela fizesse a prece antes do almoço, como era costume da família. Naquele dia, Márcia pediu perdão a Deus e agradeceu ao Pai Maior por Ele ter criado a natureza.
                                                Claudia Schmidt






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segunda-feira, 16 de junho de 2014

O CORPO - DÁDIVA DIVINA

OBJETIVO GERAL

• Mostrar ao evangelizando quem criou o mundo a natureza e o homem foi Deus.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Dizer quem criou o homem e a Natureza.

• Citar vários exemplos das coisas criadas por Deus

DESENVOLVIMENTO

-Prece inicial e hora das novidades;

-Questionar as crianças quem é Deus, o que ele criou;

 -Historia da Estrelinha Dourada; (anexo 1)

-Perguntar às crianças:

1- O que mais queria a Estrelinha Dourada?

2-O que disse Amarelinha à Estrelinha Dourada, quando esta falou que queria

muito ter pai?

3-Deus é pai apenas da Estrelinha Dourada?

4-De quem mais Deus é pai?



CONCLUSÃO

A aula será satisfatória se os evangelizados disserem quem criou o homem, as plantas e os

animais; Participarem das demais atividades; E demonstrarem atitudes de socialização e ordem.

A ESTRELINHA SOLITÁRIA

Certo dia, Genoveva, a abelhinha, sentindo-se muito cansada, interrompeu seu trabalho e pousou na

pétala de uma flor para um minuto de repouso. Amarelinha, linda borboleta, com movimentos leves e

graciosos, aproximou-se de Genoveva e pousou ao seu lado, perguntando-lhe:(ilust.1)



– Você não está achando alguma coisa estranha no dia de hoje?

– Se estou! – respondeu a abelhinha. – Esse dia parece que não termina mais, minhas asas  já estão

cansadas de voar e a noite não chega. E as duas amigas olharam para o céu, para ver se viam chegar a

noite. Mas, ó surpresa! O manto escuro da noite, salpicado de estrelas prateadas, já se estendia no céu.

 no céu. Só ali, onde as duas estavam, é que parecia ser dia.

– Será que o sol resolveu dormir aqui embaixo esta noite? – perguntou a abelhinha assustada.



– Se for isso ele vai queimar tudo! – preocupou-se a borboleta.

Nesse momento, uma vozinha meiga se fez ouvir:

– Não tenha medo, sou eu, a Estrelinha Dourada. Sou bem pequenina e não faço mal a

ninguém.

Genoveva e Amarelinha olharam em torno e viram sair, do meio de umas folhagens, a Estrela Dourada,

brilhando, brilhando. (Ilust. 2)

– Por que você está aqui embaixo? Por que não está brilhando junto com as suas irmãzinhas?

perguntou-lhe Genoveva.


– É que estou me sentindo muito triste. Queria tanto ter pai e mãe como todos têm! Por isso resolvi

descer para ver se encontro quem queira ser meu pai ou minha mãe. Você quer ser minha mãe,

abelhinha?

 E você borboleta, quer ser minha mãe?

Nesse momento, uma velha lagarta, que estivera observando o que acontecia, quietinha embaixo de

uma folha, aproximou-se e disse: (Ilust.3)


– Você está enganada, estrelinha. Você tem um Pai. Todos nós temos um Pai. É Deus, que nos criou e

criou tudo o que existe.

– Quer dizer que eu tenho um Pai? – perguntou, esperançosa, a estrelinha.

– É isso mesmo! – exclamou Genoveva.


– Mas onde está Deus? Eu não o vejo nunca! – disse a Estrelinha Dourada.

Amarelinha procurou esclarecer:


– Ele cuida muito bem de você. Deu-lhe um lindo lugar para morar, o céu, alegres irmãzinhas para,

brilhar e também uma tarefa muito importante para fazer: ajudar a clarear a noite, velando o sono das crianças.


– É mesmo! – concordou a estrelinha, impressionada com a bondade de Deus, embora inconformada

por não vê-Lo. – Eu queria tanto ver Deus – repetia várias vezes.

– Você não pode vê-Lo, mas pode sentir a Sua presença nas coisas boas que a cercam, no carinho que

 Ele dispensa a toda Sua criação – acrescentou Amarelinha.

– É mesmo! – concordou novamente a estrelinha, com um sorriso meigo.

– Vou voltar correndo para o meu lugar no céu. Vou contar para todas as minhas irmãs estrelinhas que

 todos nós temos um Pai sábio e bondoso, que é Deus. (Ilust. 4)


ILUSTRAÇÕES


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APOSTILA DA FEB






HIGIENE CORPORAL

OBJETIVO GERAL

Conhecer alguns hábitos de higiene.

Refletir a importância da higiene e o que a falta dela provoca.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Dizer por que devemos cuidar do corpo.

- Enumerar alguns hábitos de higiene e asseio corporal.

- Encenar ações que demonstrem maneiras de realizar higiene corporal.

- Mostrar o que ocorre com a falta de higiene.

Saco surpresa, Que material é esse?

Desenvolvimento:

Colocar todos os objetos de higiene dentro do “saco-surpresa.”

Pedir para que um evangelizando coloque sua mão dentro do saco, selecione um objeto e, sem ver,

tente adivinhar o que é.

Após descoberto, a criança, com ajuda da turma, poderá dizer quando e como o objeto de higiene é

Repetir o procedimento até finalizados todos os objetos de higiene contidos no saco surpresa.



 Marque o que as crianças usam para ficar sempre limpinhas, fortes e bonitas.

Colorir figurinhas de higiene que dividiremos ao grupo. Anexo 3

Jogo Didático com figurinhas da higiene Anexo 4


Desenvolvimento:

Dividir as crianças em grupo e distribuir um conjunto de figuras para cada grupo.

Pedir para um dos grupos mostrar suas cartas e dizer o que representa.

Perguntar aos outros alunos para que serve o objeto mostrado.

Repetir a atividade com todos os grupos.

Lembrar os itens de higiene e para o que servem

 Entregar o “Naõ se Esqueça!” Anexo 5

Prece































quinta-feira, 5 de junho de 2014

HARMONIA EM FAMÍLIA - BOM HUMOR

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OBJETIVO INFORMATIVO:

Informar às crianças a importância do bom humor para manter a harmonia no lar, transformando nossa existência para uma existência divertida, doce. Mostrar como o bom humor atrai pessoas, novas amizades, etc e como o mau-humor pode nos fazer perder tempo na vida, fazendo mal até à saúde.

OBJETIVO FORMATIVO:

Formar na criança o hábito de se esforçar para manter o bom humor como instrumento para harmonia.

PARA FIXAÇÃO

MATERIAL: “Smiles” para decorar a sala de 3 cores diferentes. Ímas para geladeira com carinha “smile”

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INCENTIVAÇÃO INICIAL:

Todos receberão um saquinho com papeizinhos picados, representando as coisas ruins, os “lixos” que devemos jogar fora e substituir por coisas boas.

Será explicado o tema da aula – “como manter a harmonia em família”. Cada turma será responsável por estudar um tema, que serão: Bom humor, Harmonia, Diálogo, Respeito.

No final, todos distribuirão uma lembrancinha representando este tema, então todos sairão do salão com um saquinho contendo tudo o que é necessário para se manter a harmonia no lar. Após o tema explicado, as turmas se dirigem às salas. Na saída, jogam fora o “lixo” do seu saquinho, deixando-o vazio.


DESENVOLVIMENTO:

Na sala, reforçar a explicação. Perguntar se eles entenderam o tema e perguntar o que acham que é importante para se manter a harmonia no lar. O que é necessário para que possamos viver felizes no lar?

Explicar que seremos responsáveis pelo “bom humor”.

Perguntar por que o bom humor é importante.

Quem é bem humorado?

Conseguimos ser bem-humorados o tempo todo?

É normal não ficarmos tristes nunca? Não. Todos temos problemas. Às vezes ficamos tristes, é natural. Mas devemos lutar contra a tristeza, lembrando que Deus está ao nosso lado sempre.

Quando falamos de bom humor lembramos do que? De rir. Sorrisos. Gargalhadas. Quem consegue sorrir? Vamos tentar.

Quem tem vergonha de sorrir?
Vamos sorrir?

Quem faz o sorriso mais esquisito?

E gargalhar?

Conseguimos gargalhar sem Ter vontade?

Cientistas e pesquisadores afirmam que pessoas que riem com frequência são mais saudáveis. Não aprendemos o valor de nosso corpo e o quanto é importante cuidar dele?

Rir é um modo de cuidar da nossa saúde. Os benefícios do riso: estimula circulação sanguínea, equilibra pressão arterial, massageia os órgãos internos, diminui stresse, diminui chances de problemas no coração, no estômago e depressão, fortalece o sistema imunológico, ajuda a ficar mais bonito(movimentamos 17 músculos), aumenta sensação de bem-estar. Vale sorrir até sem vontade. O melhor é o de orelha a orelha. (o que levanta as bochechas e faz ruguinhas ao redor dos olhos. Até forçado este sorriso aumenta a atividade em regiões do cérebro responsáveis pela sensação de bem estar.

Devemos fazer em nossas vidas a “risoterapia”: quando o astral baixar, procurar fazer coisas divertidas, ver um filme, contar uma piada, ler um gibi, brincar com um amigo. Se só temos limão na geladeira, podemos misturá-lo com água e açúcar e fazer uma limonada.

O bom humor saudável – este “rir” e “sorrir” saudável, que faz bem à saúde, atrai amigos e ajuda a harmonia deve ser o bom humor saudável. Devemos rir “com” os nossos amigos, e não deles. Ser bem-humorado, não é tirar sarro das pessoas, ridicularizá-las. É rir junto. O bom humor atrai as pessoas, incentiva o amor, o afeto, a amizade. O mau-humor isola, afasta. Ficamos cada vez mais sozinhos.

Ninguém gosta de uma pessoa triste, mau-humorada o tempo todo. Em nossa casa, mantendo o bom humor, tentando alegrar a todos, estamos dando a nossa contribuição para a harmonia reinar.

Os prejuízos do mau-humor:

Tristeza, falta de interesse para tudo, brincar, estudar, etc. Cansaço, falta de sono, falta de apetite.

E o que pode nos ajudar a manter o bom humor em momentos de tristeza? Lembrar dos ensinamentos de Jesus, da bondade de Deus, das coisas boas que temos na vida, do nosso anjo da guarda que está sempre ao nosso lado. Quando sentirmos que estamos realmente tristes e não conseguimos dar a volta por cima, elevemos nosso pensamento a Deus em oração para pedir a sua ajuda.

ATIVIDADE:

 Vamos ver agora como é difícil permanecer sem dar risada.

Dividir a sala em duplas.
Posicionar cada dupla uma de frente pra outra. Os dois devem permanecer olhando fixamente nos olhos um do outro. Um deve permanecer sério. O outro deve tentá-lo fazer rir, fazendo caretas, contando uma piada, só não vale tocar.
Revesar enquanto houver interesse. Se necessário, trocar as duplas.
É difícil ficar sem rir? Quando olhamos fixamente para nosso companheiro, estamos prestando atenção em cada detalhe de seu rosto, e as transformações nas caretas nos estimulam a rir. Assim é com nossa vida, mas frequentemente não prestamos atenção.


Se observarmos melhor cada detalhe, encontraremos motivos de sobra para sorrir.


AVALIAÇÃO/FIXAÇÃO:

Retomar itens do tema, conversando com as crianças.

Explicar como será a distribuição dos ímãs no salão. Preparar cones de papel para cada um ter o seu.


No salão, explicar que tudo o que era ruim foi substituído por uma coisa boa e que essas coisas são a base da harmonia no lar. Devemos usá-las com mais frequência.

 PRECE FINAL

domingo, 1 de junho de 2014

O COELHINHO JUCA

Num sítio, muito longe daqui, morava dona Coelha e seus três filhinhos: Beto, Lia e Juca.
Um  dia, dona Coelha, precisando sair para fazer compras, chamou os três coelhinhos e disse-lhes:
_ Meus queridos filhinhos, vou sair para fazer compras. Se vocês quiserem, podem dar uma voltinha, mas, por favor, não entrem na horta de dona Ana. Ela gosta muito de comer coelho assado.
_ Pode ir tranquila, mamãe. Não quero virar coelho assado - disse Beto, com os olhos arregalados.
_Nem eu! - disse tia Lia, tremendo de medo.
_ É uma pena, mamãe. As cenouras de dona Ana parecem muito gostosas - disse Juca, tristonho.
_Juca, Juca, tenha juízo. Não saia de perto dos seus irmãos!
_Está bem, mamãe. Eu também não quero virar coelho assado.
_Então, comportem-se direitinho, pois quando eu voltar vou fazer um delicioso bolo de cenoura para vocês.

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_ Oba!!! - gritaram juntos os três coelhinhos.
Assim que a mamãe Coelha saiu, Beto e Lia foram brincar no jardim. Juca, porém, que era muito desobediente, passou por debaixo da cerca e foi direto para a horta de dona Ana. Quando lá chegou, foi logo comendo as alfaces e cenouras.
_Que cenouras bonitas! Vou comê-las todas! Nhoc! Nhoc! Nhoc!
Depois que já estava com a barriguinha bem cheia, Juca sentou-se para descansar perto do canteiro de repolhos.
Exatamente ali perto, estava dona Ana, colhendo cebolinhas. Assim que ela avistou o coelhinho, pegou um balde enorme e saiu correndo atrás dele, gritando:
_Volte aqui, coelhinho guloso. Já está na hora de você virar um bom assado!



Juca levou um susto, deu um pulo e começou a correr por todos os lados, sem conseguir encontrar a saída da horta.
Ele perdeu um dos sapatos no meio dos repolhos e outro dentro perto dos tomates. Desesperado, cada vez mais ele corria, e dona Ana atrás dele, gritando:
_ Volte aqui, coelho levado!
De repente, Juca ficou preso numa cerca de arame. Desesperado, começou a chorar bem alto.
_Buá! Buá! Buá!
Dona Ana ouviu o choro e jogou o balde na direção do coelhinho, e por pouco não conseguiu pegá-lo. Juca deu um pulo e conseguiu escapar da cerca, mas acabou ficando sem o seu lindo casaquinho.

Juca correu, correu, mas, como só ficava olhando para trás para ver onde estava dona Ana, não viu um laguinho que ficava perto do galinheiro e ...tchibum! caiu lá dentro.
Ainda bem que o laguinho era rasinho. Juca saiu de lá e conseguiu se esconder atrás de uma árvore. Mas, como estava todo molhado pela água fria do laguinho, começou a espirrar.
_Atchim...Atchim....Atchim.
Dona Ana ouviu os espirros e foi diretamente para  o lugar onde estava o coelhinho. Mas Juca foi esperto e conseguiu escapar mais uma vez.
Dona Ana ficou cansada de tanto correr atrás do coelhinho e acabou desistindo. Foi embora, dizendo:
_ Ah, coelhinho esperto! Desta vez você escapou, mas da próxima eu pego você, com certeza, e faço um bom assado.
Então, Juca viu que estava salvo e resolveu sentar-se e descansar um pouco debaixo de uma árvore. Mas, como não sabia voltar para casa, tremia da cabeça aos pés.
Ele estava tão cansado que acabou dormindo.
 Dona Coelha, aflita, já havia saído para procurar o seu filhinho fujão e teimoso, quando o encontrou ali dormindo, todo sujo sem os sapatos e sem o casaco. Ela ficou muito zangada, mas, ao mesmo tempo, aliviada, pois Juca estava vivo. Pegou-o em seu colo e foi para casa.
Quando foi colocá-lo na cama, viu que ele estava com febre. Fez um chá bem forte e lhe deu para beber.
No outro dia, ele ficou de castigo sem poder sair, enquanto seus irmãozinhos ficaram brincando de jogar bola.
Juca estava tão arrependido que prometeu à sua mãe nunca mais ir à horta de dona Ana:
_Desculpe, mamãe, eu nunca mais vou desobedecer-lhe.
E esta historinha chegou ao fim. Espero que todos tenham acreditado em mim.