Objetivo: Reconhecer que a individualidade sobrevive à
morte, sendo a vivência do amor condição para a felicidade na vida espiritual.
Atividade
Introdutória:
Levar para sala três folhas de amendoeira: uma bem nova e verde, outra já amarelando e outra mais
envelhecida.
Pedir ao grupo que observe e indique as diferenças.
Conversar sobre as transformações que ocorrem durante a vida dos vegetais.
Atividade
Reflexiva:
Narrar: A
Borboleta Sábia
Certa borboleta muito azul (flanel.1) voava próxima a um
arbusto observando as lagartinhas que se arrastavam lentamente sobre uma folha,
(flanel.2) tentando achar um lugar mais fresco para fugir do calor intenso de
um dia de sol. Desejando confortá-las, aproximou-se e falou:
- Tenham
paciência para aguentar essas dificuldades. Vocês não viverão sem assim
arrastando-se lentamente, suportando calor e frio. Vocês são borboletas. Um dia
poderão voar para onde quiserem e se alimentarão do delicioso néctar das
flores.
- Mas
eu não quero esperar; quero voar agora, neste momento – disse a lagartinha
falante.
- Por
enquanto, não é possível. Só quando chegar a hora. A natureza tem suas leis,
que precisam ser respeitadas – explicou a borboleta com tranquilidade.
- Mas
não estamos aguentando tanto calor. Parece que vamos ficar queimadas! – dizia
outra lagartinha.
- Eu
ajudarei vocês: Subam, mesmo com dificuldade, e procurem ficar na terceira
folha acima, pois lá há sombra. E tenham esperança pois vocês ainda vão voar,
como eu...
As lagartinhas obedeceram. A subida para chegar até a
folha indicada não foi fácil.
A borboleta tentava ajuda-las, voando sem parar para que
sua sombra oferecesse alívio às pequenas lagartas. E quando alcançaram a folha,
sentiram um grande bem-estar e ali ficaram cheias de esperança.
Do galho mais alto em que estavam, puderam ver uma
lagarta mais velha arrastar-se lentamente (flanel.3). Depois ela ficou imóvel
sob uma folha. Passando algum tempo, a lagarta estava numa forma completamente
diferente (substituir flane.3 pelo flanel.4). As lagartinhas observavam
admiradas.... Numa linda manhã viram que algo diferente acontecia.
Daquela “casinha” imóvel da velha lagarta saiu uma linda
borboleta. Abriu suas asas, que pareciam um pouco molhadas, secou-se ao sol, e
saiu a voar, em belos movimentos como uma experiente bailarina (flanel.5). As
lagartinhas, cheias de alegria, tiveram a certeza que a borboleta azul era
sábia e tinha falado a verdade.
* * *
Explorar a história através de perguntas:
- As lagartas acreditavam que um dia teriam
outra forma?
- Da forma de lagarta à de borboleta, a
transformação foi rápida? Passou por outra fase?
- Quando morremos também nos
transformamos?
A
nova forma é mais leve? Mais livre?
- O espírito livre lembra mais a lagarta
ou a borboleta?
Ouvir as respostas, conduzindo o raciocínio para os
seguintes conceitos:
Þ Na
Natureza todos os seres vivos envelhecem e morrem.
Þ Quando
o nosso corpo morre continuamos a viver na forma de espíritos livres.
Þ Quando
vivemos com amor temos paz, liberdade e felicidade depois da morte.
Pedir às crianças que:
a) Recortem
figuras que representem o que somos: corpo e espírito, colorindo-as em cores
diferentes.
b) Mostrem
com as figuras:
Þ O
que somos (corpo e espírito)
Þ O
que morre
Þ O
que vive depois da morte
c) Façam
colagem em folhas de papel, identificando as figuras e escrevendo uma frase bem
bonita sobre o que aprenderam.
Atividade
Criativa:
Propor ao grupo a dramatização a seguir, através somente
de expressão corporal. O educador vai descrevendo cada etapa.
a) Cada
participante deita-se no chão, de forma confortável e de olhos fechados.
b) Cada
um deve imaginar-se uma lagarta que se arrasta lentamente e come muito.
c) Depois
torna-se imóvel dentro de um casulo.
d) O
tempo passa e, aos poucos, cada um vai percebendo que está se transformando,
ainda dentro do casulo.
e) Começa
a romper o casulo pois a transformação está completa.
f) Ao
sair do casulo, abre os olhos e admira sua transformação.