terça-feira, 31 de maio de 2016

IMORTALIDADE


Objetivo: Reconhecer que a individualidade sobrevive à morte, sendo a vivência do amor condição para a felicidade na vida espiritual.

Atividade Introdutória:
Levar para sala três folhas de amendoeira: uma bem nova e verde, outra já amarelando e outra mais envelhecida.
Pedir ao grupo que observe e indique as diferenças. Conversar sobre as transformações que ocorrem durante a vida dos vegetais.

Atividade Reflexiva:

Narrar: A Borboleta Sábia
Certa borboleta muito azul (flanel.1) voava próxima a um arbusto observando as lagartinhas que se arrastavam lentamente sobre uma folha, (flanel.2) tentando achar um lugar mais fresco para fugir do calor intenso de um dia de sol. Desejando confortá-las, aproximou-se e falou:
-      Tenham paciência para aguentar essas dificuldades. Vocês não viverão sem assim arrastando-se lentamente, suportando calor e frio. Vocês são borboletas. Um dia poderão voar para onde quiserem e se alimentarão do delicioso néctar das flores.
-      Mas eu não quero esperar; quero voar agora, neste momento – disse a lagartinha falante.
-      Por enquanto, não é possível. Só quando chegar a hora. A natureza tem suas leis, que precisam ser respeitadas – explicou a borboleta com tranquilidade.
-      Mas não estamos aguentando tanto calor. Parece que vamos ficar queimadas! – dizia outra lagartinha.
-      Eu ajudarei vocês: Subam, mesmo com dificuldade, e procurem ficar na terceira folha acima, pois lá há sombra. E tenham esperança pois vocês ainda vão voar, como eu...
As lagartinhas obedeceram. A subida para chegar até a folha indicada não foi fácil.
A borboleta tentava ajuda-las, voando sem parar para que sua sombra oferecesse alívio às pequenas lagartas. E quando alcançaram a folha, sentiram um grande bem-estar e ali ficaram cheias de esperança.
Do galho mais alto em que estavam, puderam ver uma lagarta mais velha arrastar-se lentamente (flanel.3). Depois ela ficou imóvel sob uma folha. Passando algum tempo, a lagarta estava numa forma completamente diferente (substituir flane.3 pelo flanel.4). As lagartinhas observavam admiradas.... Numa linda manhã viram que algo diferente acontecia.
Daquela “casinha” imóvel da velha lagarta saiu uma linda borboleta. Abriu suas asas, que pareciam um pouco molhadas, secou-se ao sol, e saiu a voar, em belos movimentos como uma experiente bailarina (flanel.5). As lagartinhas, cheias de alegria, tiveram a certeza que a borboleta azul era sábia e tinha falado a verdade.


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  * * * 
Explorar a história através de perguntas:

-      As lagartas acreditavam que um dia teriam outra forma?
-      Da forma de lagarta à de borboleta, a transformação foi rápida? Passou por outra fase?
-      Quando morremos também nos transformamos?
A nova forma é mais leve? Mais livre?
-      O espírito livre lembra mais a lagarta ou a borboleta?

Ouvir as respostas, conduzindo o raciocínio para os seguintes conceitos:


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Þ  Na Natureza todos os seres vivos envelhecem e morrem.
Þ  Quando o nosso corpo morre continuamos a viver na forma de espíritos livres.
Þ  Quando vivemos com amor temos paz, liberdade e felicidade depois da morte.

Pedir às crianças que:

a)  Recortem figuras que representem o que somos: corpo e espírito, colorindo-as em cores diferentes.
b)  Mostrem com as figuras:
Þ  O que somos (corpo e espírito)
Þ  O que morre
Þ  O que vive depois da morte

c)  Façam colagem em folhas de papel, identificando as figuras e escrevendo uma frase bem bonita sobre o que aprenderam.

Atividade Criativa:

Propor ao grupo a dramatização a seguir, através somente de expressão corporal. O educador vai descrevendo cada etapa.

a)  Cada participante deita-se no chão, de forma confortável e de olhos fechados.
b)  Cada um deve imaginar-se uma lagarta que se arrasta lentamente e come muito.
c)  Depois torna-se imóvel dentro de um casulo.
d)  O tempo passa e, aos poucos, cada um vai percebendo que está se transformando, ainda dentro do casulo.
e)  Começa a romper o casulo pois a transformação está completa.
f)    Ao sair do casulo, abre os olhos e admira sua transformação.




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