terça-feira, 25 de outubro de 2016

CASA ESPÍRITA

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O JOVEM E A RELIGIOSIDADE




INTRODUÇÃO

- Perguntar ao grupo o que entendem por religiosidade e registrar num quadro.

DESENVOLVIMENTO

- Trabalhar diferença entre religião e religiosidade:

Cada Religião: É uma doutrina filosófica específica, embora todas versem basicamente sobre a relação entre as criaturas humanas e o seu Criador. Cada uma tem seus próprios pontos de vista doutrinários. É revelada DE FORA PARA DENTRO. Tem estruturas definidas, preceitos, dogmas, determinações.

A Religiosidade: É uma só (embora possa se manifestar de maneiras diferentes) e consiste simplesmente na interação entre cada criatura humana e o seu Criador, sem a obrigatoriedade do concurso dessa ou daquela religião.

Em outras palavras, a Religiosidade pode ser a ligação do ser humano a Deus.


- A raiz etimológica das duas palavras: religare: “ligar”, “prender”. Que se refere ao um religar-se/ ligar-se / conectar-se com a divindade.

- A religião é um meio e não um fim. O fim/finalidade é a nossa conexão com a divindade, com o sagrado.

- Experimentamos a religiosidade, ou seja nos sentimos religados ao Criador, em situações diversas, independente de estarmos num templo.

Ao fruirmos da experiência de beleza, de encontro, de introspecção, ao nos depararmos com o não explicado, não controlado, na alegria, na dor, na dúvida, na clareza, no obscuro.

- É a busca de sentido em tudo que existe, em tudo que fazemos.

- Ler citação de Einstein sobre sua experiência religiosa:
“A mais bela e profunda emoção que se pode experimentar é a sensação do místico. Este é o semeador da verdadeira ciência. Aquele a quem seja estranha tal sensação, aquele que não mais possa devanear e ser empolgado pelo encantamento, não passa, em verdade, de um morto.
Saber que realmente existe aquilo que é impenetrável a nós, e que se manifesta como a mais alta das sabedorias e a mais radiosa das belezas, que as nossas faculdades embotadas só podem entender em suas formas mais primitivas, esse conhecimento, esse sentimento está no centro mesmo da verdadeira religiosidade.
Minha religião consiste em humilde admiração do espírito superior e ilimitado que se revela nos menores detalhes que podemos perceber em nossos espíritos frágeis e incertos. Essa convicção, profundamente emocional na presença de um poder racionalmente superior, que se revela no incompreensível universo, é a idéias que faço de Deus.”


- Trabalhar letra da música: “Juventude e vida” (Lúcio Abreu e Tim)

Vida na verdade
É plena liberdade
Enriquecida de amor
Força da vida, o Bem em plenitude
Os braços da Juventude
Garantindo uma estrada florida
Como linda borboleta que sai do casulo
De asas tão coloridas
Surpresa descoberta
É a liberdade já quase perfeita

Juventude e vida
O Saber namora o coração
O Pai conta com a definição
De quem na Verdade valoriza a vida


(Ouça a música no site de Tim e Vanessa: http://www.timevanessa.com.br/mp3.htm - A música "Juventude e Vida" está no álbum "Pétalas da Inspiração")

- Juventude: fase de definições, de sedimentação das bases de nossa personalidade e de concretização dos primeiros passos na jornada independente.

Começamos a realizar mais escolhas e lidamos mais amplamente com a questão do livre arbítrio e da responsabilidade advinda dele.

- Fase em que temos mais energia e ao mesmo tempo maior exercício de escolha: o que pode nos impulsionar para um caminho de bem ou de dores, conforme utilizarmos nossos dons.

- “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam.” (Paulo, I Coríntios, 10:23)
Como escolheremos entre o que convém ou não? Entre o que edifica ou não?
Uso da consciência.

- Mas nossa consciência muitas vezes se encontra entorpecida, vamos nos conduzindo por distrações e esquecendo o essencial.

- Longo período de sono: emergem conflitos, contradições e mantém-se sensação de incompletude. Se continuamos tentando agir sem enxergar o essencial, mais nos frustramos e sofremos.

- Precisamos DESPERTAR (ler trecho de “O ser consciente”, Joanna de Angelis, pg. 163)

- 634 (L.E.*)- BEM E MAL: estados transitórios que Deus nos apresenta para que o espírito ganhe experiência.

- Deus é amor, não existe nada fora de Deus, portanto deduzimos que não existe nada fora do amor. O que é contrário à lei de Deus, na realidade não existe de forma absoluta; podemos afirmar que o seu existir tem caráter simplesmente transitório.
Ao atuarmos de acordo com a lei do Criador, entramos em Seu campo vibratório, e passamos a desfrutar da nossa herança, que é a vida em toda sua plenitude.

- Quando agimos fora da lei de amor, nos desequilibramos e fica registrada a necessidade de reparação. A criação providencia que pela lei do retorno voltemos ao equilíbrio, refazendo o caminho percorrido, em sentido contrário, dessa vez retomando o campo do amor. Não se trata de punição, mas de resgate de uma alma para o seu caminho adequado.

- Religiosidade: escolher o caminho do amor para nos ligarmos à presença divina que está em tudo. Estar ligado a Deus em nossa vivência cotidiana através da experiência de Deus que fazemos no íntimo de nosso coração.

- A prática religiosa pode facilitar esse processo de ligação:

Fortalecimento espiritual e psicológico

União com outras pessoas, formação de laços

Vinculação a um ideal de amor, de bem, de religare

Manter um padrão de equilíbrio

Auxilia na formação de valores para a vida...

- Mas precisa ser um exercício de amor e de verdade.

Senão torna-se uma prática artificial, puritanismo sem sentido, só para “fazer parte”, sem nem saber para quê, somente alimentando mais nossas vaidades com autoritarismo e orgulho.

Superar o “parecer, ter” para alcançar o “ser”. Não seguir modismos, não prender-se a uma prática hipócrita, convencionalista e superficial.

ISTO É RELIGIÃO SEM RELIGIOSIDADE. Ações externas sem fé íntima.

- Libertar-se dos dogmas para questionar (pergunta com horizonte de resposta, e não ato banal) e encontrar uma relação integradora homem-Deus.

- Relação com a divindidade que “plenifica e o liberta da ansiedade, da solidão, do medo. As suas aspirações não se fazem atormentadoras; não mais surge a solidão como abandono e desamor, e dilui-se o medo ante uma religiosidade que impregna a vida com esperança, alegria e fé. O germe divino cresce no interior do homem e expande-se, permitindo que se compreenda o conceito paulino, que ele já não vivia, mas o Cristo nele vivia” .

“A religiosidade é uma conquista que ultrapassa a adoção de uma religião; uma realização interior lúcida, que independe do formalismo, mas que apenas se consegue através da coragem de o homem emergir da rotina e encontrar a própria identidade”.

Joanna de Angelis, em "O homem integral"

FECHAMENTO:

Reflexão:
- 842 (L.E.) : Como reconhecer uma crença verdadeira?

Pensar: O Espiritismo tem sido adotado por você de maneira a agir no bem? Se não, é preciso rever o modo como estamos adotando tal crença


* L.E.: Livro dos Espíritos; Allan Kardec
Do Blog Que Brilhe a Vossa Luz

"Vós sois o sal da terra, vós sois a luz do mundo"

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A apresentação abaixo segue esta linha: a passagem evangélica que é o tema do encontro, tópicos com ideias gerais sobre o tema, a dinâmica da aula.

Passagem evangélica:
"Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.
Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;
Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa.
Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus."
(Mateus, 5: 13-16)


Tópicos:

- Sal insípido e luz escondida: aqueles que se afastam das verdades divinas, não procurando crescer em espírito, seguir seu destino de filho do Criador.
- Os discípulos de Jesus são a luz do mundo e o sal da terra, contribuindo para que essa iluminação e esse tempero, essa contribuição para a fertilidade e bonanças se façam presentes no mundo.
- Sal: dá sabor, protege os alimentos da putrefação, confere fertilidade o terreno.
Dá novo aspecto à vida, assim como o conhecimento da mensagem cristã.
Conhecimento nos protege, nos auxilia a ler melhor a realidade.
- A importância no equilíbrio na hora de "salgar": cuidar do modo como compartilhamos.
- Luz: necessária à vida. Iluminar todos que estão em casa: ampliar a visão para caminhar e usufruir do que há no caminho.
- A vida sem espiritualidade é insípida: para vencer essa condição insuportável, muitas vezes procuramos o "sal" no lugar errado. É preciso considerar o verdadeiro remédio para nossos problemas.
- Se o sal não salgar: se o conhecimento não servir à transformação e não for compartilhado não presta, ou seja, não é útil ao que se destina.
- Eu divino: potencial para alcançarmos as bem-aventuranças. Centelha divina em nós.
- Somos iluminados e depois podemos iluminar.
- O chamado é claro, sia dentro de nós. Precisamos deixar isso que é grande se expandir ainda mais, edificar a cidade sobre o monte: elevação.
- Não se deve esconder o bem que já possuímos. Colocar a candeia sobre o velador: elevar nossas ações e sentimentos, deixar que iluminem ao redor.
- A casa de Deus é o universo: devemos expandir nossa luz a todos na casa.
- Seremos reconhecidos por nossas ações.

Aula:

- Os alunos estarão em círculo, no centro estarão fichas com sentimentos/qualidades diversos/as, "positivos" e "negativos" (entre aspas, pois o que define uma coisa e outra é o nosso julgamento, já que o que sentimos não é bom ou mau em si). Ex.: Amor, esforço, orgulho, vaidade, alegria, egoísmo, honestidade, tranquilidade, inveja, carinho...
Pedir que escolham dois entre eles e conversaremos. Cada um compartilhará um momento, uma situação em que aquele sentimento está/já esteve presente. Se for algo "positivo", dizer quando faz uso daquele sentimento ou quando ele fica presente. Se for algo "negativo", compartilhar quando aparece, como se sente quando ele está presente.

- Ouvir depoimentos e depois discutir em roda sobre a necessidade do exercício das tendências que contribuem para nosso crescimento e da superação daquelas que nos estagnam ou atrapalham na jornada evolutiva.
- Trabalhar a passagem evangélica, elucidando as metáforas presentes no texto (tópicos acima).

- Teremos algumas questões, os alunos as escolherão de maneira aleatória e responderão escrevendo em uma folha de papel:

Tenho me esforçado para ser como o sal, que dá sabor e conserva? Como tenho lidado com os conhecimentos que adquiro?

O meu conhecimento espiritual tem gerado mudanças no meu modo de pensar, agir, falar? Quais?

Assim como o sal preserva os alimentos, como o conhecimento cristão pode me preservar?

Como ser luz no dia a dia?

Tenho iluminado ao meu redor? Como?

Eu acendo ou escondo a minha luz?

O que preciso modificar internamente para iluminar a mim e aos outros?

- Discutir as respostas, ampliando a reflexão sobre a passagem evangélica partindo para a experiência pessoal dos adolescentes.

- Entregar uma lembrancinha com a passagem evangélica escrita.


Esta é só uma das infinitas possibilidades de gerar reflexões sobre esta passagem. Exercite-se a partir do que está aqui, faça leituras, aprofunde o tema, abra seu canal de inspiração.
Faça bom uso dessas ideias iniciais e adapte como achar melhor para o contexto em que for aplicar os ensinamentos do Cristo!
Se depois quiser compartilhar conosco suas adaptações, será muito bom. Assim enriquecemos ainda mais nosso conhecimento!
 
 do blog - Que Brilhe a Vossa  Luz

domingo, 16 de outubro de 2016

CONHECE-TE A TI MESMO

terça-feira, 11 de outubro de 2016

AMIZADE

PLANEJAMENTO DE AULA - EVANGELIZAÇÃO INFANTIL
DATA:
CLASSE: Jardim
N°ALUNOS:
TEMA: Vivência Evangélica
AULA: Amizade
1 - Objetivo: (o que espero que as crianças saibam) Conteúdo: (moral da aula)
3 - Desenvolvimento da aula: (descrever os recursos utilizados para desenvolver a aula: texto, história, teatro, etc.)
Nós não vivemos sozinhos. Além das pessoas da nossa família existem outras que merecem nosso carinho e amizade. Dizer quem são nossos amigos e como devemos tratá-los.
Dizer aos alunos que alem de nossa família existem crianças que brincam juntas na rua ou que frequentam a mesma escola, que convivem conosco. Estes são nossos amigos e devemos sempre trata-los com boas maneiras, com carinho, fazer pequenos favores e não brigar.
Narrar a história: O Besouro invejoso
2 - Motivação Inicial: (recurso e/ou atividades que estimulem a classe para a aula)
4 - Verificação da Aprendizagem: (recursos e/ou atividades para verificar o aproveitamento da classe e/ou individuais)
Levar umas pequenas cartas que contenha figuras de animais invertebrados, principalmente insetos como besouro, joaninha, gafanhoto, etc.; para que os alunos saibam diferencia-los e dizer que são quase todos da mesma família porque soam parecidos.

Vocês já foram passear na roça? Vocês já viram que a noite, em alguns lugares escuros há um bichinho que tem luz muito bonita? Ah! E o vaga-lume.
Pintura e colagem
AVALIAÇÃO GERAL: (Inclusive auto avaliação)

O BESOURO INVEJOSO
Pois bem, da janela de sua toca, o besouro fungava aborrecido, olhando a lanterna verde que o vaga-lume acabara de acender. Quanto brilhava! Parecia uma pequenina estrela caída do céu. Tão linda!
O besouro era assim. Sempre queria ser igual aos amigos, aos vizinhos, aos parentes. Quando o gafanhoto comprou uma casaca verde e apareceu todo bonito na festa dos bichinhos, ele ficou de boca aberta – querendo ser como o gafanhoto.
Voltou para casa aborrecido e tristonho.
O que aconteceu – perguntou-lhe a mulher. Ele não respondeu e foi dormir todo zangado.
O mesmo aconteceu quando ele ouviu o canarinho cantando.
Que voz linda. – pensava ele. – E eu não sou capaz de fazer um assobio.
E assim, sempre querendo ser como os outros, era um besouro triste.
Mas, o que mais irritava mesmo era o vaga-lume, pois, pensava ele:
O vaga-lume não e um bichinho como eu? Por que tem ele aquela lanterna verde tão bonita e eu não tenho?
De tanto se aborrecer com isso, o besouro resolveu abandonar tudo e ir morar sozinho na floresta. Mas ele ia tão afobado, tão raivoso, que não vendo os galhos secos de uma árvore, estes lhe feriram os olhos.
Ah! Que dor nos lhos! Quase não vejo nada... Como poderei caminhar?
E ficou parado por instantes quando ouviu uma vozinha:
Que bichinho bonito, como ele tem as patas bem feitas. São tão bonitinhas as sua patas! Como e o seu nome?
Mas, o besouro com olhinhos machucados não viu a formiga e como a formiga havia falado em bichinho bonito, ele não pensou que fosse com ele.
Fale o seu nome, eu sou a formiguinha.
Esta falando comigo? Eu me chamo besouro. Machuquei os olhos nestes galhos.
Espere um pouco, vou buscar água fresquinha para banhá-lo e num instante ficara bom.
Enquanto ele esperava, ouviu outra voz:
Que bichinho interessante! Tão bonitinho! Ele tem o corpo coberto por uma capa preta!
Isso não e capa preta, são minhas asas...
Ah! Você tem asas! Pode voar. Oh! Como você e feliz!
Enquanto isso, a formiguinha já tinha chegado. Lavou os olhos do besouro, pôs uma pomadinha e ele passou a enxergar bem. Pode ver, então, que quem falava com ele era a minhoca. E olhando ao seu redor viu tantos bichinhos... uns pequenos, outros rastejando pelo chão, e, apesar de tudo viviam felizes.
Começou a pensar... olhou para as sua patinhas... tão bem feitas. Olhou para suas asas fortes... sem elas nunca poderia voar. E tão depressa...
E o besouro continuou pensando: - Estes bichinhos não têm nada disso e vivem contentes, nem ficam irritados por não serem como eu sou... Ah! Eu também vou procurar viver alegre com o que eu tenho e não ficarei mais triste com a beleza do vaga-lume, nem de bicho algum.

domingo, 2 de outubro de 2016

TAMARA

Tamara é uma curta-metragem de animação, criada por  House Boat Animation Studio,  sobre uma menina  surda e o seu sonho de ser bailarina.

A musica pára, mas isso não detém Tamara, que segue a sua dança... uma bonita história que nos mostra que, apesar das dificuldades, devemos perseguir os nossos sonhos.