sexta-feira, 18 de novembro de 2016

TESOUROS DO CORAÇÃO - O VALOR DAS COISAS SIMPLES






Turma infantil

Tema: Tesouros do coração - O valor das coisas simples
Objetivo: Ajudá-los a se sensibilizarem mais com as coisas espirituais e simples da vida. Levá-los a refletir sobre a transitoriedade dos bens terrenos e a sua completa inutilidade na vida espiritual.
1- prece;
2.Perguntar quais são, para eles, as coisas mais importantes do mundo.
* Ouvir e comentar todas as respostas. Não dar uma resposta própria. Ao longo da aula, eles terão a oportunidade de reforçar ou modificar suas opiniões.
3.Colocar para eles a história "O toque de ouro", faixa nove do CD "Momento Espírita para crianças - Volume I".
* Sobre ela, fazer as seguintes perguntas:
O que acontece na história?
O que mais chamou a atenção?
Qual a grande diferença entre pai e filha?
Quem era o moço que apareceu duas vezes para o rei?
O que o rei aprendeu afinal?
4.Pudemos ver na história que os bens da Terra têm uma importância muito menor que as coisas do coração. Também vimos que as coisas simples podem nos dar um prazer muito maior do que aquelas que se compram com bastante dinheiro. Vamos agora citar coisas que trazem felicidade e não são difíceis de se adquirir.
* Deixar que falem. Em seguida, auxiliá-los com alguns exemplos: o amanhecer e o entardecer; o canto dos passarinhos; uma fruta madura no pé; um abraço de avó; a carta de um amigo distante, ou um telefonema; um jogo de bola, bolinha de gude, xadrez, ou uma pipa no céu; o riso de uma criança; o cheiro de comida quentinha; um banho quando estamos cansados; a nossa cama, depois de um dia longo; o vento batendo no rosto; ouvir ou ler uma história interessante; uma surpresa; ouvir ou dizer palavras de afeto...
5.Valorizar as coisas simples e dar importância maior aos bens do coração não é invenção do criador da história ou dos evangelizadores.
Jesus nos disse:
19 Não ajunteis para vós tesouros na terra; onde a traça e a ferrugem os consomem, e onde os ladrões minam e roubam;
20 mas ajuntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem os consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam.
21 Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração.
* Após citar o trecho, perguntar o que entenderam dele. Comentar que todos os bens da Terra são transitórios, ou seja, passam, não vão conosco para a outra vida. Já os bens do espírito - amor, carinho, amizade, respeito, responsabilidade, honestidade, caridade, humildade e muitos outros - levamos com a gente para o plano espiritual e são conquistas que ninguém pode nos tirar. Se nos preocupamos muito com as coisas materiais, sofremos muito ao desencarnar, porque elas não vão nos acompanhar. Já se cultivamos os valores espirituais não teremos grandes problemas ao deixar a vida corpórea.
Onde estiverem os bens que tivermos adquirido, estará o nosso coração, quer dizer a nossa felicidade. As coisas caras e os prazeres materiais que requerem dinheiro não duram para sempre, nem podem ser adquiridos a qualquer tempo. Seremos mais felizes se dermos valor aos bens singelos e às boas sensações do espírito, que podemos cultivar em qualquer tempo.
Aquele que só se importa com as coisas do corpo tem seu tesouro no plano físico e a ele fica preso ao morrer, o que dificulta muito seu crescimento espiritual.
6.Alimentar a alma - Da mesma forma que nosso corpo tem necessidade de alimento, nossa alma precisa ser sustentada. Como assim? Precisamos dar algum tipo de comida para nosso espírito?Não exatamente.A alma se alimenta das sensações, dos prazeres e das dores. Quanto mais suave for o alimento, mais saudável será a alma. Aquele espírito que se "alimenta" com coisas pesadas - álcool, drogas, cigarro, ódio, inveja, mentira - acaba por se adoecer e fica preso às zonas inferiores, onde a felicidade não está presente.
7.Tudo isso quer dizer que devemos tratar o dinheiro como coisa desprezível?
* Não. Devemos apenas "colocá-lo no seu lugar". Ele é importante para a vida na Terra, mas precisamos deixar bem claro quem é o dono de quem.
Não podemos ser escravos dele, em momento nenhum. A falta dele não é o fim do mundo, embora pareça, algumas vezes.
Prece Final

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