domingo, 29 de outubro de 2017

AÇÃO E REAÇÃO

Utilizando o fantoche “Sabe-tudo”, realizar um diálogo com as crianças sobre os cuidados que devemos ter com os objetos, colocando-os, depois de usá-los, nos lugares certos para que possam ser encontrados facilmente. O fantoche pedirá que as crianças prestem atenção à história.

ATIVIDADE REFLEXIVA

Narrar: A Distração de Candinha

O fantoche “Sabe-tudo” volta a conversar com as crianças, avaliando com perguntas a compreensão da narrativa e lembrando outros cuidados que evitam acidentes ou prejuízos.

O fantoche continua a conversa e ensina a quadrinha com a música de “Ciranda, Cirandinha”:

Guarda, guarda, guarda tudo,
Cada coisa em seu lugar
Faça tudo com atenção
Para as coisas encontrar.

Repetir para que as crianças aprendam

ATIVIDADE CRIATIVA


Apresentar objetos comuns como, por exemplo, um copo de papel, perguntando:
– O copo serve para colocar água, refresco ou leite. O que mais eu poderia fazer com um copo de papel? (porta-lápis, joguinhos...)

Possibilitar às crianças fazer essas montagens sugeridas, usando sucata.

Ao final, mostram o que fizeram e pergunta-se:
– Qual o lugar de colocarmos este... (porta-lápis...)?
Continuar a atividade enquanto houver interesse.

HARMONIZAÇÃO FINAL / PRECE

Mostrar às crianças uma flor como, por exemplo, uma dália. Pedir que observem :
– Vejam como as pétalas (indicar) desta flor são bem “arrumadinhas” e fazem que ela seja tão bonita!

- Pedir que se sentem em silêncio, respirem calmamente e fiquem pensando nessa flor tão bonita que Deus criou (30 segundos).

Meditar:

Deus faz tudo com ordem e beleza. Eu vou também fazer.

A DISTRAÇÃO DE CANDINHA

Fig. 1- Totó era o cachorrinho mais esperto da sua rua.
Candinha passava horas alegres com seu bom companheiro.
Todas as tardes a menina brincava com ele no quintal de sua casa.
Ela jogava para o alto bolas, ossos de borracha e outros objetos.
Tudo Totó abocanhava, em grandes saltos, levando de volta para a sua dona.
Ele parecia até um animal de circo!



Fig.2 O avô de Candinha trouxe-lhe um grande cacho de bananas colhido no seu sítio.
De tarde, a menina comeu algumas bananas e foi jogando as cascas para brincar com Totó.
Depois as cascas foram ficando pelo chão... Candinha nem pensou no perigo.
No final da tarde, começou uma forte ventania.
Em poucos minutos caíam grossos pingos de chuva.
Dona Esmeralda, a mãe de Candinha, estava muito ocupada com o jantar e pediu para a filha recolher depressa toda a roupa que estava no varal.
A menina obedeceu logo a mamãe. Correndo, com os braços cheios de roupa, nem viu as cascas de banana espalhadas pelo chão.



Fig.3- E... zás! Escorregou e lá se foram as roupas pelo chão!
Candinha olhou desconsolada. Como mamãe trabalhou para que as roupas ficassem bem clarinhas! E agora? Estavam todas enlameadas.



Fig.4- Com pá e vassoura, Candinha recolheu as cascas de banana, enquanto pensava:
“Ah! distração danada!...”




Fonte: Educação do Ser Integral

sábado, 28 de outubro de 2017

SOMOS CRIAÇÃO DE DEUS

"COISAS DESTE MUNDO" - CORNELIO PIRES





sexta-feira, 27 de outubro de 2017

MAX, O MENDIGO

(3º Ciclo de Infância - Tema: Reencarnação)
            Em 1850, numa vila da Baviera, morreu um velho quase centenário, conhecido por pai Max. Por não possuir família, ninguém lhe determinava a origem. Havia cerca de meio século que se invalidara para ganhar a vida, sem outro recurso além da mendicidade, que ele dissimulava, procurando vender, pelas herdades e castelos, almanaques e outras miudezas. Deram-lhe a alcunha de conde Max, e as crianças o chamavam somente pelo título — circunstância esta que o fazia rir sem agastamento. Por que esse título? Ninguém saberia dizê-lo. O hábito o sancionara. Talvez tivesse provindo da sua fisionomia, das suas maneiras, cuja distinção fazia contraste com a miserabilidade dos andrajos.
                        Muitos anos depois da morte, Max apareceu em sonho à filha do proprietário de um castelo em cuja estrebaria era outrora hospedado, porque não possuía domicílio próprio. Nessa aparição, disse ele: “Agradeço o terdes lembrado o pobre Max nas vossas preces, porque o Senhor as ouviu. Alma caritativa, que vos interessastes pelo pobre mendigo, já que quereis saber quem sou, vou satisfazer-vos, ministrando, ao mesmo tempo e a todos, um grande ensinamento.
                         “Há cerca de século e meio era eu um dos ricos e poderosos senhores desta região, porém orgulhoso da minha nobreza. A fortuna imensa, além de só me servir aos prazeres, mal chegava para o jogo, para o deboche, para as orgias, que eram a minha única preocupação na vida.
                         “Quanto aos vassalos, porque os julgasse animais de trabalho destinados a servir-me, eram espezinhados e oprimidos, para proverem às minhas dissipações. Surdo aos seus queixumes, como em regra também o era com todos os infelizes, julgava eu que eles ainda se deveriam ter por honrados em satisfazer-me os caprichos. Morri cedo, exausto pelos excessos, mas sem ter, de fato, experimentado qualquer desgraça real. Ao contrário, tudo parecia sorrir-me, a ponto de passar por um dos seres mais ditosos do mundo. Tive funerais suntuosos e os boêmios lamentavam a perda do ricaço, mas a verdade é que sobre o meu túmulo nenhuma lágrima se derramou, nenhuma prece por mim se fez a Deus, de coração, enquanto minha memória era amaldiçoada por todos aqueles para cuja miséria contribuíra. Ah! E como é terrível a maldição dos que prejudicamos! Pois essa maldição não deixou de ressoar-me aos ouvidos durante longos anos que me pareceram uma eternidade. Depois, por morte de cada uma das vítimas, era um novo espectro ameaçador ou sarcástico que se erguia diante de mim, a perseguir-me sem tréguas, sem que eu pudesse encontrar um vão esconso onde me furtasse às suas vistas! Nem um olhar amigo!
                         “Os antigos companheiros de devassidão, infelizes como eu, fugiram, parecendo dizer-me desdenhosos: “Tu não podes mais custear os nossos prazeres.” Oh! Então, quanto daria eu por um instante de repouso, por um copo dágua para saciar a sede ardente que me devorava! Entretanto eu nada mais possuía, e todo o ouro a jorros derramado sobre a Terra não produzia uma só bênção, uma só que fosse… ouviste, minha filha?!
                         “Cansado por fim, opresso, qual viajor que não lobriga o termo da jornada, exclamei: “Meu Deus, tende compaixão de mim! Quando terminará esta situação horrível?” Então uma voz — primeira que ouvi depois de haver deixado a Terra — disse: “Quando quiseres.” Que será preciso fazer, grande Deus? — repliquei. Dizei-o, que a tudo me sujeitarei. — “É preciso o arrependimento, é preciso te humilhares perante os mesmos a quem humilhastes; pedir-lhes que intercedam por ti, porque a prece do ofendido que perdoa é sempre agradável ao Senhor.” E eu me humilhei, e eu pedi aos meus vassalos e servidores que ali estavam diante de mim, e cujos semblantes, pouco a pouco mais benévolos, acabaram por desaparecer. Isso foi para mim como que uma nova vida; o desespero deu lugar à esperança, enquanto eu agradecia a Deus com todas as forças de minha alma.
                         “A voz acrescentou: “Príncipe…” ao que respondi: “Não há aqui outro príncipe senão Deus, o Deus Onipotente que humilha os soberbos. Perdoai-me Senhor, porque pequei; e se tal for da vossa vontade, fazei-me servo dos meus servos.”
                         “Alguns anos depois reencarnei numa família de burgueses pobres. Ainda criança perdi meus pais, e fiquei só, no mundo, desamparado. Ganhei a vida como pude, ora como operário, ora como trabalhador de campo, mas sempre honestamente, porque já cria em Deus. Mas aos 40 anos fiquei totalmente paralítico, sendo-me preciso daí por diante mendigar por mais de 50 anos, por essas mesmas terras de que fora o absoluto senhor. Nas herdades que me haviam pertencido, recebia uma migalha de pão, feliz quando por abrigo me davam o teto de uma estrebaria. Ainda por uma acerba ironia do destino, apelidaram-me Sr. Conde… Durante o sono, aprazia-me percorrer esse mesmo castelo onde reinei despoticamente, revendo-me no fausto da minha antiga fortuna! Ao despertar, sentia de tais visões uma impressão de amargura e tristeza, mas nunca uma só queixa se me escapou dos lábios; e quando a Deus aprouve chamar-me, exaltei a sua glória por me haver sustentado com firmeza e resignação numa tão penosa prova, da qual hoje recebo a recompensa. Quanto a vós, minha filha, eu vos bendigo por terdes orado por mim.”

KARDEC, Allan. Expiações Terrestres. O Céu e o Inferno. Tradução de Manuel Justiniano Quintão, 56. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Segunda Parte. Cap VIII.

 Fonte: Plano de Aula nº 13- Coleção nº 4 de Planos de Aulas - 3º Ciclo de Infância. Módulo I: " O Espiritismo". Primeira Edição, Brasília, DF: Federação Espírita Brasileira, abril de 2007.








terça-feira, 24 de outubro de 2017

HUMILDADE

OBJETIVO:
Reconhecer que a humildade não se revela pelo exterior, mas pelos autênticos sentimentos de igualdade, respeito e serenidade.

ATIVIDADE INTRODUTÓRIA
- Confeccionar com caixa de papelão sobre uma mesa pequena o Hospital da Floresta. A caixa irá cobrir três lados da mesa e no seu interior estarão objetos utilizados em hospital, sem risco de manuseio, e brinquedos como estetoscópio, termômetro, seringa, etc.
- Em outro local da sala colocar bichinhos de brinquedo que representarão os acidentados.
- Traçar um caminho do hospital até os animais com pegadas de papel, presas com durex, no chão.
Junto ao hospital fica um grupo de crianças que irá socorrer os acidentados caminhando apenas sobre as pegadas que não devem ficar próximas, criando assim um certo desafio.
- A um sinal combinando os “funcionários” do hospital correm a socorrer os acidentados, que com a ajuda das outras crianças, improvisam, com papel ou pano, macas para transportá-los. Retornam em duplas sobre as pegadas sem deixar cair os doentes, que serão colocados no Hospital.
 Obs.: Está atividade continuará no momento de criatividade.

Dizer que contará um fato acontecido naquele hospital e narrar: A ENFERMEIRA DA FLORESTA (com recurso do flanelógrafo)

- Avaliar a compreensão da história:
– Por que Joaninha andava sempre tão apressada?– Por que a toupeira pensava que a Joaninha era prosa e orgulhosa?– Quem é humilde e bondoso precisa andar desarrumado?– Quando foi que a toupeira descobriu que a Joaninha era humilde e bondosa?– Por que Joaninha estava sempre feliz?– Ajudar as pessoas faz a gente ficar feliz?

Pedir às crianças que indiquem a parte da história que mais gostaram, justificando.

HARMONIZAÇÃO FINAL / PRECE

A ENFERMEIRA DA FLORESTA

A vida lá na floresta
É movimento todo o dia
De trabalho e alegria
Da coruja, elegante
Ao pesado elefante.
Toda manhã, tão faceira,
Lá vai a linda Joaninha!... (flanel.1)

E bem na casa vizinha
Mora uma velha toupeira (flanel.2)
Que pensa maliciosa:
“Como é prosa a Joaninha
Vestida toda de rosa.
Onde irá essa orgulhosa?!...”

Um dia, fez-lhe a pergunta:
– P’ra onde vai, Joaninha
Todo dia a mesma hora?
Vai tomar chá com as amigas
E jogar conversa fora?

Diz a gentil, Joaninha:
– Tem razão, minha vizinha -
As amigas já me esperam,
Tenho pressa, tenho pressa!

E as línguas faladeiras
Não cansavam de dizer:
– Lá vai Joaninha orgulhosa
Muito prosa, toda de rosa!

A vizinha não sabia
É que a linda Joaninha,
Tão arrumada e meiguinha,
Era a melhor enfermeira
Que na floresta vivia.
E por ser muito discreta
Sua ajuda era secreta.














Um dia a vizinha - coitada! -
Sempre tão desastrada
P´ra vigiar a Joaninha
Subiu e... caiu da escada!
Ficou muito machucada
Foi levada p’ra o hospital
Chorava que dava dó
Dizendo que estava mal. (flanel.3)

Disse então, Dr. Lobão: (flanel.4)
– Não chore, minha senhora,
Temos boa enfermeira
Que atende a semana inteira
E sem cobrar um tostão,
Só com o amor do coração!

Qual não foi sua surpresa
Quando chegou a enfermeira
Era a nossa Joaninha
Alegre e trabalhadeira (flanel.1)

E a vizinha constrangida
Falava bem comovida:
– Achei que eras orgulhosa
Mas és humilde e bondosa

Joaninha, sorridente,
Falou, assim, bem contente:
– Não pense mais nisso agora
Vou cuidar bem da senhora

Quando da perna cuidava
A boa Joaninha ensinava:
– Vivamos com humildade
Bu
s
cando a felicidade.

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

LEI DE IGUALDADE - COOPERAÇÃO

O Carrinho

Quando pequenos papai lutava com alguma dificuldade para manter a família, pois éramos cinco filhos, todos pequenos.
Como estávemos sempre a desejar um carrinho, comprou-nos um, esclarecendo que pertencia a todos.
Ficamos muito contentes mas, em breve estávamos brigando, cada qual julgando ter primazia para usar o brinquedo.
Não podendo adquirir um carrinho para cada filho, certo dia, depois de uma das nossas discussões, ele chamou-nos para conversar.
- Vocês estão se desentendendo por causa do carrinho e isso não é bom. Mas há um meio de resolver o problema. Durante uma seana o carrinho vai pertencer a apenas um de vocês. Os demais se ocuparão dos trabalhos da casa, auxiliando sua mãe. Aquele que estiver com o carrinho poderá empregar o tempo do modo que quiser...
O plano não nos pareceu mau e, quando fizemos o sorteio para saber quem ficaria com o brinquedo em primeiro lugar, fui o contemplado. Fiquei muito satisfeito, ams nos dias que se seguiram percebi que brincar sem os companheiros era terrivelmente monótono. Trabalhando juntos, os meus irmãos pareciam mais contentes e felizes do que eu.
Confessei-lhes o que estava sentindo e decidimos conversar outra vez com papai.
-E vocês, sentem-se satisfeitos trabalhando sem o Juca?
Meus irmãos responderam que não. Além do trabalho ter se tornado mais árduo, eles sentiam falta da minha companhia.
Então, disse meu pai depois de pensar um pouco:
-Por que vocês nao resolvem o caso da seguinte maneira: antes, vocês realizam juntos as tarefas de casa, e com o tempo que restar, pois o trabalho ficará reduzido, poderão brincar à vontade com o carrinho. Que tal a idéia?
Achamos que a solução era ótima. Começamos a trabalhar juntos, auxiliando-nos uns aos outros e, depois de tudo terminado, corríamos para o carrinho, usando-o para brincadeiras em grupo. Acabaram-se as brigas e até hoje eu e meus irmãos mantemos vivo esse espírito de cooperação e camaradagem.















sábado, 21 de outubro de 2017


segunda-feira, 16 de outubro de 2017

A VERDADEIRA PRINCESA


CONT:Minha querida, achamos a princesa que procurávamos. Ela tem um sorriso lindo, uma voz bonita e um coração muito formoso!
E, beijando comovida, a menina que a olhava admirada, a rainha concluiu:
- Fique no palácio, minha princesa, nós mandaremos buscar sua irmã. Há lugar para as duas em nossos corações.
Foi assim que Vanda e a irmã passaram a morar no palácio. O rei e a rainha viviam agora muito contentes, muito felizes.









PLANETA TERRA

1- O Evangelizador colocará um grande cartaz na parede com uma imagem do planeta Terra para a turma. (são três imagens sobrepostas e divididas ao meio).

1 globo 1 banda- conquistas alcançadas pela humanidade. Por ex: (figuras de carro,computador, celular, microondas, aparelhos de exames etc

2 banda - mazelas provocadas pela humanidade. Por ex: crianças de rua, lixo nos rios ou mares, queimada nas florestas, etc.

2 globo 3 banda - colaboração da espiritualidade. Figuras de crianças estudando/brincando/dormindo/no culto do lar, e uma silhueta pontilhada fazendo referencia ao anjo guardião.

4 banda - mostrar que na Terra tem muita gente encarnada que já se sente feliz em fazer o bem, mas também tem muita gente que ainda não descobriu a felicidade de amar os outros. Precisamos ajudar estas pessoas com o exemplo do carinho, da paciência e do perdão.


3 globo - colocar figuras de bonequinhos e bonequinhas com os nomes das crianças da turma.


O Evangelizador pergunta como poderíamos ajudar a Terra a melhorar.


Deixe as crianças falarem


Falar do Brasil na condição de Coração do Mundo - adequar a linguagem da turma - "O Brasil se insere como um grande polo magnético que renova e alivia as dores humanas pela força natural que irradia de seu povo e de seu solo. Fé espontânea e natureza rica são fontes inesgotáveis de atração para quantos se encontram sem norte na vida espiritual. Razão pela qual esse torrão tem funcionado como centro de gravidade para todas as questões que dizem respeito à história e aos caminhos da Terra".


Nesse momento coloca-se o vídeo com a musica de Moacyr Camargo- Nos Jardins da Terra Azul


https://www.4shared.com/mp3/g9vo_8M1ca/04_Nos_Jardins_da_Terra_Azul__.html




Construir com argila, papelão ou quaisquer outros recursos o Planeta Terra que gostariam que fosse. Individual ou em equipe.





quinta-feira, 5 de outubro de 2017

MATERIAL DE APOIO FEP



Material de apoio da FEP (Federação Espírita do Paraná).
No link abaixo, a FEP disponibiliza uma seleção de apostilas de evangelização para download gratuito: